Quem sou eu

Minha foto
Geógrafo pela Universidade Estadual de Santa Cruz-UESC,Ilhéus/Itabuna; Urbanista pela Universidade do Estado da Bahia, UNEB, Campus Salvador; Especialista em Metodologia para o Ensino Superior, pela Fundação Visconde de Cayru; pós-graduando em Ecologia e Intervenções Ambientais pelo Centro Universitário Jorge Amado, UNIJORGE.

Páginas

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Novas indústrias para a Bahia

Governo do Estado atrai 76 novos empreendimentos para Bahia

De janeiro a setembro de 2016, o Governo do Estado assinou 76 protocolos de intenção, com investimentos da ordem de R$ 7,2 bilhões e a criação de 7,8 mil empregos. Deste total, 51 empresas serão implantadas e 25 ampliadas. O interior baiano será contemplado com 70% dos protocolos, que representam um investimento de R$ 6,1 bilhões e uma geração de 4,7 mil empregos.

O segmento de Eletricidade e Gás é um dos destaques. Somente a italiana Enel Green Power assinou dois protocolos este ano. Um em Brumado, para geração de energia eólica, e outro em Tabocas do Brejo Velho, para geração de energia solar. Juntos, os empreendimentos somam um investimento de R$ 840 milhões e 860 novos empregos.

Já a Globo Brasil chega para adensar a cadeia produtiva de energia solar no estado, que concentra os maiores projetos de parques fotovoltaicos do País. Serão investidos R$ 245 milhões, com a geração de mais de 300 postos de trabalho. A fábrica vai produzircélulas voltaicas e, posteriormente, painéis solares em Camaçari.

Foto: Camila Souza/GOVBA
O governador Rui Costa assinou protocolos com a Enel Green Power e a Globo Brasil
(Foto: Camila Souza/GOVBA)

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Jorge Hereda, afirma que é importante ressaltar a importância deste segmento para o semiáriado, onde os parques serão implantados. “Nós teremos geração de emprego e renda nessa região. Os parques pagam um valor ao proprietário que passam a ter renda fixa, já que não consegue tirar muito proveito da terra”, afirma.

O segmento de Calçados e Componentes será responsável pela criação de 1.150 empregos, com um investimento de R$ 7,5 milhões - resultado de protocolos assinados com a marca Susana Santos, que vai se instalar em Itapetinga, e com a Nádia Talita, que vai ampliar seu negócios em Serrinha.

Outro destaque é o segmento de Papel e Celulose. A Suzano anunciou ampliação da fábrica em Mucuri, no extremo-sul da Bahia, com investimentos de R$ 700 milhões e geração de 1.150 empregos diretos nas obras civis e 50 novos postos de trabalho, que se somarão aos 2,4 mil já existentes naquela unidade fabril. A Veracel - uma das gigantes do setor de celulose, controlada pela brasileira Fibria Celulose e pela sueco-finlandesa Stora Enso - também vai ampliar e investir R$ 700 milhões na fábrica de Eunápolis, até o próximo ano.

Empresas implantadas

Até julho, 40 empreendimentos foram implantados e quatro ampliados, um investimento de R$ 2,63 bilhões e a geração de 4,5 mil novas vagas de empregos. Segundo o secretário Hereda, o fortalecimento da economia baiana é essencial para a manutenção das indústrias instaladas e a atração de novos investimentos. “Reduzir o índice de desemprego é a nossa grande meta. Estamos executando um conjunto de ações articuladas para garantir a atração de mais empresas, que resultam em emprego e renda para os baianos”.

O segmento Eletricidade e Gás foi mais uma vez o responsável pela maior parte dos investimentos, um total de R$ 1,8 bilhão com 21 usinas eólicas implantadas no semiárido baiano e mais 491.900 kW adicionados à rede elétrica. A Tecsis - Tecnologia e Sistemas Avançados, o Juá Garden Shopping e a Lipari são os responsáveis pelo aumento no número de empregos.

A fábrica de produção de pás eólicas da Tecsis, que está com 20% das operações iniciadas no Polo Industrial de Camaçari, emprega até o momento 637 funcionários, mas a previsão é fechar o ano com 1.500 vagas ocupadas. Com investimentos da ordem de R$ 220 milhões, a planta tem capacidade para produzir 2,5 mil pás por ano, em 12 linhas de produção. De acordo com a Tecsis, com a capacidade máxima instalada, a fábrica pode empregar até seis mil pessoas. A meta é chegar a até o final de 2018 com três mil colaboradores.

Foto: Camila Souza/GOVBA
A planta da Tecsis tem capacidade para produzir 2,5 mil pás por ano
(Foto: Camila Souza/GOVBA)

O Juá Garden Shopping, inaugurado no mês de março, em Juazeiro, no Vale do São Francisco, foi responsável pela geração de mil empregos e investiu R$ 150 milhões, mas a previsão é gerar cerca de três mil empregos, entre diretos e indiretos, quando estiver em pleno funcionamento. A Lipari Mineração, implantada no município de Nordestina, emprega 260 funcionários e foi responsável pelo investimento de R$ 200 milhões.

Novos empreendimentos


Além dos investimentos implantados, alguns grupos baianos e grandes redes anunciaram novos investimentos e ampliações no estado. Existe uma previsão de 21 novas empresas se implantarem até dezembro. Serão investidos R$ 628 milhões e criados 1.291 empregos. O maior investimento é da Bridgestone, do segmento Automotivo e Componentes, uma das maiores fabricantes de pneus do mundo. A unidade investirá R$ 262 milhões na ampliação da planta industrial Bahia, sendo R$ 252 milhões no incremento da produção e R$ 10 milhões na construção de um centro de distribuição. Atualmente a fábrica trabalha em três turnos e espera chegar, com a ampliação, a produzir 8,1 mil pneus/dia. Em seguida vem o segmento Químico e Petroquímico, com a Estireno do Nordeste (EDN), unidade da Unigel em Camaçari, que também está sendo ampliada e tem investimentos da ordem de R$ 243 milhões.

Fonte: Ascom/SDE

Municípios baianos se destacam na produção agrícola

O plantio de algodão de São Desidério – maior produtor da fibra no País –, localizado no oeste baiano, garantiu ao município, pelo segundo ano consecutivo, a liderança no ranking dos municípios brasileiros com maior valor da produção agrícola em 2015. A produção agrícola individual de São Desidério, somando o valor total das colheitas, incluídos grãos e outros produtos, chegou a R$ 2,8 bilhões no ano passado, o que representou um aumento de 23,2% em relação à colheita de 2014.
O algodão é responsável por 52,9% do valor produzido no município. Em seguida, vem a soja, com 39,6%, garantido a São Desidério a quarta posição na produção do grão no país. O dado faz parte da pesquisa anual Produção Agrícola Municipal – Culturas Temporárias e Permanentes elaborada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que investiga 63 produtos da agricultura nacional, com dados para Brasil, grandes regiões, estados e municípios.

Esses números, que, junto com outros municípios baianos – como Formosa do Rio Preto, oitavo no ranking nacional, Barreiras (17º), Luís Eduardo Magalhães (20º), Correntina (26º) e Riachão das Neves (42º) –, colocam a região oeste da Bahia em destaque nacional são frutos de intensa ação do Estado na área, segundo o governador Rui Costa. Ele lembra que o oeste baiano, ao longo dos anos, vem expandindo sua fronteira agrícola e ocupando a liderança na produção nacional de grãos, seja com o aumento da área plantada, seja na modernização e no avanço tecnológico empregado nas lavouras.

“Essa evolução é fruto do forte investimento em modernização e tecnologia empregados, proporcionando aumento de produtividade, além da vocação agropecuária que a região também possui. O Governo do Estado, através da Secretaria de Agricultura, vai continuar trabalhando em parceria com o setor produtivo para que, não só São Desidério, mas toda a Bahia continue se destacando no agronegócio”, disse o governador.

ESCOAMENTO DA PRODUÇÃO
Na avaliação de Rui Costa, um dos desafios para a continuidade da pujança agrícola da região é a logística de escoamento da produção.  “Temos a expectativa de conclusão da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL) e a construção do Porto Sul, que serão de fundamental importância para o desenvolvimento econômico do oeste da Bahia e de todo o Estado, dando à região vantagem competitiva, já que a logística encarece o valor da produção”, reconhece ele. E a perspectiva para consolidar a FIOL está sendo costurada pelos governos estadual e federal. O modelo de negócio discutido pelo Estado junto aos investidores chineses e ao governo federal para a continuidade da construção da FIOL foi aprovado. A obra, agora, é uma das prioridades do Programa de Parcerias de Investimento (PPI) lançado pelo governo federal.
Além de atender aos requisitos impostos pelo governo federal, o modelo foi discutido em março passado pelo governador Rui Costa, em uma missão à China, e aprovado também pela China Railway Engeneering Group n.10 (Crec 10). Em outubro será apresentada uma proposta de modelagem ao vice-presidente da Crec 10 durante visita do grupo de investidores à Bahia, seguida pela realização de licitação que viabilizará a retomada das obras da FIOL e do Porto Sul, que acontecerão em paralelo. A ferrovia terá extensão de 1.527 km, sendo 1.100 km na Bahia e capacidade para transportar 65 milhões de toneladas por ano.

INCENTIVOS
O governo baiano vem implementando uma série de instrumentos de política agrícola destinados a desenvolver o agronegócio no Estado, com ênfase principalmente na região do MATOPIBA – última fronteira agrícola em expansão do país, compreendida entre os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. Nessa região, estão os principais municípios produtores de grãos da Bahia, como São Desidério, Barreiras, Luís Eduardo Magalhães, Formosa do Rio Preto, e outros.
Dentre esses instrumentos, vale destacar o Programa de Incentivo à Cultura do Algodão – Proalba, cuja prorrogação foi autorizada em julho passado pelo governador Rui Costa, com validade até o final de 2017; o Fundo para o Desenvolvimento do Agronegócio do Algodão – Fundeagro; e o Programa para o Desenvolvimento da Agropecuária - Prodeagro. O Proalba concede incentivo de até 50% do ICMS devido sobre a comercialização do algodão no mercado interno, desde que o produtor atenda aos requisitos tecnológicos, fitossanitários e de qualidade estabelecidos pelo programa. Deste incentivo, 10% são destinados ao Fundeagro, que promove a realização de pesquisas e difusão tecnológicas, ações de defesa fitossanitária e de marketing, com vistas à promoção da fibra baiana nos mercados nacional e internacional.

MATOPIBA

São Desidério faz parte da microrregião de Barreiras, e está inserido no território do MATOPIBA. Entre 1973 e 2011, a produção de grãos no MATOPIBA saltou de 2,5 milhões de toneladas para mais de 12,5 milhões. Dos 8,068 milhões de toneladas de grãos produzidos pela Bahia, na safra 2014/2015, estima-se que 90% foram oriundos dos municípios que compõem o território do MATOPIBA, ou seja, aproximadamente 7,261 milhões de toneladas.

fonte: SECOM/BA.

domingo, 19 de junho de 2016

Fotos de Salvador














Fotos da Estação Acesso Norte (metrô e ônibus)








Fotos: autor do blog.

Nova Estação Pirajá (metrô e ônibus)


















Fotos: autor do blog.

Fotos da nova Estação da Lapa

Era um lixo e ficou assim:







 Fotos: Autor do Blog.

Novo terminal rodoviário de Salvador




Nova Rodoviária em Águas Claras terá centro comercial e investimento de R$ 100 milhões

Obra deve ser entregue até 2018; ideia é que haja a construção da rodoviária e comércio feito pela iniciativa privada

A nova rodoviária de Salvador, que será construída próxima ao viaduto de Águas Claras, às margens da BR-324, ficará pronta até 2018, ao custo de cerca de R$ 100 milhões, e contará com integração com o metrô e um novo terminal de ônibus. Essa é a previsão dada pelo secretário estadual da Infraestrutura, Marcus Cavalcanti, que comentou o assunto na manhã desta terça-feira (14) na inauguração do Centro de Controle Operacional do metrô, ao lado do governador Rui Costa.
Inicialmente, o terreno que receberá o novo equipamento está sendo dividido em duas partes, segundo Cavalcanti. A ideia é que em um setor haja a construção da rodoviária e no outro possa haver a exploração comercial pela iniciativa privada, desonerando o estado na construção e operação do terminal. “O que ainda estamos estudando e decidindo é se essa licitação será toda junta ou separada”, detalhou Cavalcanti.
A própria rodoviária nova já vai contar com uma área de comércio, como a atual. “Essa área que é ao lado da rodoviária vai poder ser um centro comercial, uma área empresarial. Depende do investidor e do que vai ser acertado”, detalhou Cavalcanti.
Segundo Marcus, a nova rodoviária deve custar entre R$ 80 milhões e R$ 100 milhões. Esse valor vai ser todo da iniciativa privada, que explorará o sistema por cerca de 25 anos. “Ainda não foram definidas as exigências para a estrutura do novo prédio. Esses termos vamos divulgar ainda, mas a ideia é que seja uma estrutura com o pé-direito (altura entre o piso e o forro) alto para dar maior ventilação e com uma arquitetura que dê conforto aos usuários. A atual rodoviária, construída em 1975, tem, por exemplo, uma arquitetura interessante para a época”, explicou o secretário. Ainda não há uma definição sobre a reutilização do atual prédio. 
Com a nova estação rodoviária chega também a expansão da Linha 1 do Metrô, que ganha mais 5,5 km e duas novas estações (Brasilgás e Águas Claras). Segundo Carlos Martins, titular da Secretaria estadual do Desenvolvimento Urbano (Sedur), a licitação da construção desse trecho do metrô será lançada em 40 dias e a expectativa é que as obras durem dois anos. “A rodoviária e esse trecho do metrô vão começar a funcionar juntos”, comentou Martins.
Fonte: Correio 24H

Nova rodoviária de Salvador terá investimento de R$ 100 milhões









O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), vai lançar a concessão para construção e exploração da nova rodoviária de Salvador. Com área definida, às margens do viaduto de Águas Claras, o equipamento vai funcionar como integração do transporte da capital de forma intermunicipal e interestadual e deve ser entregue em 2018.

Serão investidos na construção do terminal cerca de R$ 100 milhões através da iniciativa privada. No momento, estão sendo feitos estudos de acessibilidade que devem analisar a utilização do equipamento e fluxo de pessoas no local, além da necessidade de ampliação de vias acesso, alargamento de pistas e investimentos a serem feitos ao longo dos anos.
De acordo com o secretário Marcus Cavalcanti, as obras devem ser iniciadas junto com a construção da Linha 3 do metrô. “Com a nova via 29 de março sendo construída e a Linha 3 do metrô, a região será o local propício para a instalação da nova rodoviária. Será um terminal moderno, nos moldes de conforto dos aeroportos, e vai facilitar os deslocamentos dos passageiros por meio de diversos modais de transporte”, afirma. Ainda de acordo com o secretário, o antigo equipamento será desocupado e ficará à disposição do Estado para uma nova destinação, a ser definida.
Maior estação de integração do norte-nordeste
A Linha 1 do metrô de Salvador contará com um novo trecho de cinco quilômetros de extensão e mais duas estações, uma próxima à Brasilgás e outra em Águas Claras. Esta última será integrada a um terminal de ônibus urbanos e ao novo terminal rodoviário da capital baiana. O objetivo, explicou o governador Rui Costa nesta terça-feira (14), é fazer da Estação Águas Claras uma grande estação de integração, sendo a maior do Norte-Nordeste.
A licitação para construção do tramo 3 da Linha 1, responsável pela ligação entre Pirajá e Águas Claras, deve ser publicada pelo Governo do Estado em breve. Segundo Rui, Salvador está caminhando para ter a melhor mobilidade urbana do país. “Seja de ônibus ou de avião, a população terá o metrô na porta para desembarcar e escolher que ponto da cidade quer chegar. Isso é algo singular, eu diria único com esse grau de integração, no Brasil”, destacou durante a inauguração o novo Centro de Controle Operacional (CCO) do metrô, em Pirajá.
Fonte: iBahia.com.

quinta-feira, 14 de abril de 2016

O primeiro shopping sustentável de Salvador: somente para quem usa o sistema de transporte coletivo (metrô e ônibus)

Sem estacionamento, shopping na Estação da Lapa terá cinema e 170 lojas


Novo centro comercial dentro de estação inova para atrair passageiro-consumidor

Você sai do trabalho, precisa fazer um lanche, sacar um dinheiro no banco, comprar um presente de última hora para aquele amigo e ainda, de quebra, quer pegar um cineminha no início da noite. Ah, mas você não tem carro? Fique tranquilo: a partir do primeiro semestre de 2018 ficará tudo mais fácil. É que, em dois anos na Lapa, será inaugurado o Shopping Nova Estação, com mais de 170 lojas, incluindo cinema e praça de alimentação.
O shopping vai consolidar o projeto inicial da Nova Lapa, que foi pensada não como um terminal de ônibus tradicional, mas como um espaço de convivência e, principalmente, como um lugar que oferecesse serviços para facilitar a vida dos soteropolitanos. 
Foto: Divulgação

Hoje, quem passa pela Estação já pode encontrar cerca de 15 novas lanchonetes e um posto de recarga do Salvador Card. Uma farmácia será inaugurada ainda esta semana e, em três meses, estarão prontas mais de 60 lojas, além de uma clínica médica popular e caixa eletrônico.
Diversidade 
“O consumidor vai encontrar, no shopping, lojas das mais diversas áreas: óticas, relojoaria, vestuário masculino e feminino, eletrodomésticos, produtos de informática...”, diz Eduardo Tavares, 60, sócio da CEI Shopping Centers Ltda, empresa que faz o planejamento comercial do Shopping Nova Estação.
E, para quem quiser se divertir um pouco antes de pegar seu ônibus na volta do trabalho para casa, não faltará opção: haverá um complexo de cinco salas de cinema e um pequeno parque de diversões.
Entre as lojas já confirmadas na Nova Estação, está a Renner, uma das “âncoras”. E, segundo Eduardo, as negociações com a Le Biscuit estão avançadas. As Casas Bahia e o Magazine Luiza têm planos de  instalar lojas e a rede de cinemas será definida em breve.
Ao contrário dos shoppings já instalados em Salvador, o Nova Estação não terá estacionamento disponível para os frequentadores. Assim, quem quiser ir até lá, será “obrigado” a usar metrô ou ônibus. 
Foto: Divulgação

Mobilidade 
O secretário da Mobilidade, Fábio Mota, explica por que não haverá vagas para carro: “A Avenida Sete e a Piedade já têm problemas sérios de mobilidade. Estudos técnicos da prefeitura mostravam que seria inviável a instalação de mais um shopping com estacionamento naquela área”.
Eduardo observa que em São Paulo há estabelecimentos similares ao que será instalado em Salvador, também vinculados a uma estação de transportes. “Embora esses shoppings nas estações de São Paulo disponham de estacionamento, já percebemos que a frequência de pessoas que têm carro é muito baixa”, compara Tavares.
O sócio da CEI diz que a crise econômica não altera os planos da empresa:“O shopping está sendo construído num momento de crise, mas até o início do funcionamento, ela já deve ter passado”.
Região tem fluxo para virar  polo comercial
Com a instalação do Nova Estação, será reforçado o polo comercial que já existe naquela área. Ali, já funcionam o Shopping Piedade, inaugurado em 1985, e o Shopping Center Lapa, de 1996. 
Segundo Eduardo Tavares, sócio da CEI Shopping Centers Ltda, empresa que faz o planejamento comercial do Shopping Nova Estação, o fato de já existirem dois centros comerciais na região não torna dispensável a instalação de outro: “Em 2011, a CEI fez uma pesquisa e identificou que havia potencial para mais um centro de compras, afinal ali há um enorme fluxo de pessoas: são 460 mil que passam por dia na Estação da Lapa. Além disso, há 580 mil moradores que vivem a cerca de dez minutos dali”. A renda média das família que vivem naquelas redondezas é de R$ 6,2 mil, de acordo com a CEI.
O Nova Estação, com 19,5 mil m² de área bruta locável (ABL), terá quase o mesmo tamanho do Piedade, que tem 20 mil m² de ABL e será maior que o Center Lapa, com 17,5 mil m² de ABL.
Dois mil empregos gerados com construção
Não é só quando estiver pronto que o Shopping Nova Estação irá movimentar a economia de Salvador. A construção do empreendimento já gera mil empregos diretos em suas obras e e outras mil vagas indiretas, segundo a CEI.
Quando estiver funcionando, o shopping vai gerar 2,5 mil empregos, entre  funcionários das lojas e aqueles que atuam na administração. A perspectiva é de que o Nova Estação atraia 1,5 milhão de consumidores por mês.
Segundo Eduardo Tavares, a atuação de camelôs nas proximidades do novo shopping não irá atrapalhar as vendas dos lojistas: “Os vendedores ambulantes não são concorrentes dos shoppings. A pesquisa que realizamos mostra que apenas 2% a 3% das classes D e E frequentam shoppings. Mesmo se não comprassem produtos dos camelôs, essas pessoas dificilmente comprariam no Nova Estação, que se destina ao público de classes B e C”. 
Fonye: iBahia.com

sábado, 2 de abril de 2016

Infraestrutura rodoviária na Região Metropolitana de Salvador

Obras estruturantes melhoram tráfego na região metropolitana

A construção e a recuperação de vias mudam o tráfego e desafogam o trânsito em Salvador e região metropolitana. Até julho de 2017, quem circular por cidades importantes da RMS, como Lauro de Freitas, Camaçari e Candeias, já vai sentir a diferença com a inauguração da Via Metropolitana e do Anel Viário de Candeias, além da duplicação da Via Atlântica, mais conhecida como Estrada da Cetrel. São obras estruturantes que melhoram a mobilidade urbana no estado e proporcionam mais qualidade de vida ao povo baiano.

Juntas, as novas vias somam 37 quilômetros de estradas que vão retirar o fluxo dos centros urbanos e atender não apenas os moradores, mas também os complexos industriais e os veículos pesados que circulam pelo entorno das obras. Além disso, elas incentivam o turismo, o desenvolvimento econômico das regiões por onde vão passar e geram empregos nos canteiros das obras, que seguem a todo vapor.

Via Metropolitana Camaçari-Lauro de Freitas

Quem circula pelo centro de Lauro de Freitas sabe que parte do tráfego intenso no município deve-se aos veículos que transitam por um dos principais corredores viários da cidade, a Estrada do Coco (BA-099), rota de acesso ao litoral norte da Bahia. Com o prazo de conclusão para março de 2017, uma nova via com 11,2 quilômetros de extensão vai ligar Camaçari à BA-099 sem a necessidade de passar pelo centro de Lauro de Freitas.

Sob responsabilidade da concessionária Bahia Norte, a Via Metropolitana parte da região do CIA-Aeroporto chegando até a Estrada do Coco. O trabalho de construção da estrada envolve a criação de pontes e viadutos, bem como o respeito à fauna, flora e às comunidades que moram no entorno. Segundo o gerente de comunicação da Bahia Norte, Cledson Castro, as equipes estão empenhadas nesse sentido e todas as etapas de construção foram autorizadas pelos órgãos competentes.

“Estamos trabalhando em um processo grandioso que tem o objetivo de proporcionar melhoria da qualidade de vida e uma redução do tempo no trânsito para a população. Para isso, mantemos equipes sócio-ambientais dedicadas ao relacionamento com as comunidades, com uma ouvidoria específica e com um e-mail, em uma relação muito transparente”, afirma Cledson.

Anel Viário de Candeias

Em uma situação semelhante à de Lauro de Freitas, parte dos veículos e principalmente caminhões e carretas trafegam pelo centro de Candeias para acessar as rodovias que circundam o município. Com a entrega do Anel Viário, prevista para dezembro deste ano, haverá uma nova ligação entre a BA-522 e a BR-324, sem passar pelas ruas da cidade.

A iniciativa atende sobretudo os veículos pesados que saem ou chegam à Refinaria Landulfo Alves. A via – já com 65% das obras concluídas - vai beneficiar não apenas o município de Candeias, mas os cerca de 175 mil moradores de cidades como Madre de Deus e São Francisco do Conde. No total, serão investidos R$ 24 milhões no Anel Viário.

Recuperação e duplicação da Via Atlântica

A BA-530 (Via Atlântica), mais conhecida como Estrada da Cetrel, atende diariamente mais de 2,2 mil veículos que trafegam entre o município de Camaçari e a Estrada do Coco (BA-099). Com as obras já iniciadas em diversos trechos, é possível ver o novo traçado se desenhando. A conclusão da via está prevista para julho de 2017, com um investimento de R$ 55 milhões. O projeto - que ainda prevê um trecho de ciclovia - favorece a indústria e o turismo, além de melhorar o acesso ao Litoral Norte e beneficiar os 121 mil moradores da região.

Segundo o secretário de Infraestrutura, Marcus Cavalcanti, as novas vias se somam a outros investimentos feitos pelo Governo do Estado em mobilidade. “São importantes obras estruturantes que vem complementar os investimentos na região metropolitana [de Salvador], que envolvem a construção das linhas verde e vermelha e o metrô. Além disso, intervenções como a Via Metropolitana, por exemplo, permitem a criação de área para empreendimentos habitacionais e comerciais ao longo da rodovia, mudando o fluxo de veículos nessa região”, explica o secretário.
Fonte: SECOM/BA.

Fotos

Estrada do Coco (BA-099) ? (Próximo ao rio Joanes) Via Atlântica ? BA-530 (conhecida como estrada da Cetrel)
Estrada do Coco (BA-099) ? (Próximo ao rio Joanes) Via Atlântica ? BA-530 (conhecida como estrada da Cetrel)

Estrada do Coco (BA-099) ? (Próximo ao rio Joanes) Via Atlântica ? BA-530 (conhecida como estrada da Cetrel)
Rodovia CIA-Aeroporto (BA-526) à Estrada do Coco (BA-099)

Estrada do Coco (BA-099) ? (Próximo ao rio Joanes) Via Atlântica ? BA-530 (conhecida como estrada da Cetrel)
Rodovia CIA-Aeroporto (BA-526) à Estrada do Coco (BA-099)

Estrada do Coco (BA-099) ? (Próximo ao rio Joanes) Via Atlântica ? BA-530 (conhecida como estrada da Cetrel)
Anel viário de Candeias - BA-522

Estrada do Coco (BA-099) ? (Próximo ao rio Joanes) Via Atlântica ? BA-530 (conhecida como estrada da Cetrel)
Obras de vias de acesso entre Salvador e Região Metropolitana.

Estrada do Coco (BA-099) ? (Próximo ao rio Joanes) Via Atlântica ? BA-530 (conhecida como estrada da Cetrel)
Rodovia CIA-Aeroporto (BA-526) à Estrada do Coco (BA-099)