Obras dos nove trechos da orla de Salvador vão até maio de 2014
A orla de Salvador, há anos entregue ao descaso, agora conta com um projeto para voltar a ganhar vida. Resta torcer para que tudo saia do papel
Quer ver a orla de Salvador com um novo visual? Já há um projeto para isso. Até maio de 2014, nove pontos da faixa litorânea da capital baiana, do Subúrbio a Itapuã, devem ser repaginados.
Para construir 50 mil m² de calçadas, 16 mil m² de piso compartilhado entre veículos e pedestres, além de ciclovias e praças, a previsão é de R$ 111,6 milhões em investimentos. O projeto foi apresentado ontem pelo prefeito ACM Neto.
Barra
Com recursos municipais e federais, as intervenções incluem São Tomé de Paripe, Tubarão, Ribeira, Barra, Jardim de Alah/Armação, Rio Vermelho, Boca do Rio, Piatã e Itapuã. “Queremos mudar a realidade da orla. Ela será devolvida às pessoas”, disse Neto. Pelo menos 134 estabelecimentos serão construídos, entre quiosques e restaurantes. “Mas o número pode chegar a 250”, afirmou o prefeito. O tamanho das estruturas pode variar de 9 m² a 200 m², com integração às redes de água e esgoto, além de sanitários públicos. Porém, a prefeitura ainda não decidiu se o modelo de contrato será por concessão ou permissão.
A quantidade de quiosques e restaurantes depende da autorização da Justiça Federal. “Esperamos que, em até 40 dias, saia uma decisão”, disse Neto. Ainda assim, as obras na Boca do Rio começaram em fevereiro. Na próxima semana, segundo o prefeito, será assinada a ordem de serviço para que sejam iniciadas as intervenções na Ribeira.
Regras
Uma regra, a futura orla já tem: nada fixo na areia. Serão usados apenas equipamentos desmontáveis. “Temos nos reunido com barraqueiros e trabalharemos com barracas móveis”, disse a secretária municipal de Ordem Pública, Rosemma Maluf.
Rosemma afirmou que cada comerciante terá um limite de 40 cadeiras de alumínio, 20 banquetas e 20 sombreiros. Essa proposta deve ser testada nas praias de Stella Mares, Flamengo, Aleluia e de São Tomé de Paripe até o próximo mês.
Segundo o presidente da Associação de Comerciantes de Barracas de Praia, Alan Redelato, até 300 barracas móveis devem ser disponibilizadas pela prefeitura. “É quem tinha a licença antes da derrubada. Estamos tentando não deixar ninguém de fora”.
Para construir 50 mil m² de calçadas, 16 mil m² de piso compartilhado entre veículos e pedestres, além de ciclovias e praças, a previsão é de R$ 111,6 milhões em investimentos. O projeto foi apresentado ontem pelo prefeito ACM Neto.
Barra
Com recursos municipais e federais, as intervenções incluem São Tomé de Paripe, Tubarão, Ribeira, Barra, Jardim de Alah/Armação, Rio Vermelho, Boca do Rio, Piatã e Itapuã. “Queremos mudar a realidade da orla. Ela será devolvida às pessoas”, disse Neto. Pelo menos 134 estabelecimentos serão construídos, entre quiosques e restaurantes. “Mas o número pode chegar a 250”, afirmou o prefeito. O tamanho das estruturas pode variar de 9 m² a 200 m², com integração às redes de água e esgoto, além de sanitários públicos. Porém, a prefeitura ainda não decidiu se o modelo de contrato será por concessão ou permissão.
A quantidade de quiosques e restaurantes depende da autorização da Justiça Federal. “Esperamos que, em até 40 dias, saia uma decisão”, disse Neto. Ainda assim, as obras na Boca do Rio começaram em fevereiro. Na próxima semana, segundo o prefeito, será assinada a ordem de serviço para que sejam iniciadas as intervenções na Ribeira.
Regras
Uma regra, a futura orla já tem: nada fixo na areia. Serão usados apenas equipamentos desmontáveis. “Temos nos reunido com barraqueiros e trabalharemos com barracas móveis”, disse a secretária municipal de Ordem Pública, Rosemma Maluf.
Rosemma afirmou que cada comerciante terá um limite de 40 cadeiras de alumínio, 20 banquetas e 20 sombreiros. Essa proposta deve ser testada nas praias de Stella Mares, Flamengo, Aleluia e de São Tomé de Paripe até o próximo mês.
Segundo o presidente da Associação de Comerciantes de Barracas de Praia, Alan Redelato, até 300 barracas móveis devem ser disponibilizadas pela prefeitura. “É quem tinha a licença antes da derrubada. Estamos tentando não deixar ninguém de fora”.
Piatã
Prazo: maio de 2014
Considerada como a segunda maior intervenção do projeto Orla, tem custos estimados em até R$ 25 milhões de recursos municipais. "Contaremos com uma arena para eventos (6 mil m²), além de espaço para a feira de artesanato. Pela extensão, também contaremos com número maior de quiosques", afirmou o prefeito. Em Piatã, devem ser implantados seis quiosques de médio porte para bares e restaurantes, nove quiosques de padrão pequeno e três restaurantes de grande porte. O projeto inclui a construção de quatro sanitários públicos, pistas de caminhada, ciclovias, bicicletário, posto salva-vidas e áreas para equipamentos de ginástica, além de área para camping com 800 m². O trecho também receberá reestruturação de iluminação pública. Prevista para ser iniciada em novembro, a intervenção será concluída até maio de 2014.
Boca do Rio
Prazo: setembro
As mudanças na Boca do Rio foram iniciadas em fevereiro e devem ser as primeiras concluídas. A proposta inclui a recuperação de pavimentação da Avenida Otávio Mangabeira, ampliação da calçada, requalificação de estacionamento e instalação de pistas de caminhada. Devem ser implantados oito quiosques, de pequeno e médio portes, ciclovia, bicicletário e equipamentos para ginástica. As quadras de tênis e poliesportivas serão reformadas. O orçamento de R$ 3,6 milhões, com recursos de uma parceria com a iniciativa privada.
Prazo: maio de 2014
Considerada como a segunda maior intervenção do projeto Orla, tem custos estimados em até R$ 25 milhões de recursos municipais. "Contaremos com uma arena para eventos (6 mil m²), além de espaço para a feira de artesanato. Pela extensão, também contaremos com número maior de quiosques", afirmou o prefeito. Em Piatã, devem ser implantados seis quiosques de médio porte para bares e restaurantes, nove quiosques de padrão pequeno e três restaurantes de grande porte. O projeto inclui a construção de quatro sanitários públicos, pistas de caminhada, ciclovias, bicicletário, posto salva-vidas e áreas para equipamentos de ginástica, além de área para camping com 800 m². O trecho também receberá reestruturação de iluminação pública. Prevista para ser iniciada em novembro, a intervenção será concluída até maio de 2014.
Boca do Rio
Prazo: setembro
As mudanças na Boca do Rio foram iniciadas em fevereiro e devem ser as primeiras concluídas. A proposta inclui a recuperação de pavimentação da Avenida Otávio Mangabeira, ampliação da calçada, requalificação de estacionamento e instalação de pistas de caminhada. Devem ser implantados oito quiosques, de pequeno e médio portes, ciclovia, bicicletário e equipamentos para ginástica. As quadras de tênis e poliesportivas serão reformadas. O orçamento de R$ 3,6 milhões, com recursos de uma parceria com a iniciativa privada.
Rio Vermelho
Prazo: março de 2014
A proposta para o Rio Vermelho envolve a região entre a Praia da Paciência e o restaurante Fogo de Chão. “Essa intervenção é para transformar o bairro em um centro de vida pulsante. Vamos incentivar a valorização do espaço de Iemanjá”, comentou o prefeito, sobre a requalificação da Casa de Iemanjá. O projeto prevê nova pavimentação e sistema de drenagem, além da requalificação da calçada e do Mirante. Também devem ser reformadas a Praça ao lado da Igreja de Santana, a iluminação pública e a escultura de mestre Didi. Para o trecho, também foi indicada a construção de dois quiosques de padrão pequeno (9m²), para venda de água de coco e acarajé. Além disso, serão implantadas duas rampas de acesso à praia, bem como ciclovias e pistas de caminhada ao longo do calçadão. O início está previsto para outubro. Com investimentos de R$ 5 milhões, as obras devem ser concluídas até março.
Jardim de Alah/Armação
Prazo: abril de 2014
No trecho, as intervenções devem ser feitas em parceria com o governo do estado. “Vamos modificar o paisagismo, abrir mais espaço para a locomoção das pessoas e recuperar todo o calçadão. Não vamos mais ter as barracas de lona”, disse ACM Neto. Pelo projeto, a orla do Jardim de Alah e de Armação terá calçadas, pontos de ônibus e estacionamentos requalificados. Também será recuperada a pavimentação da Avenida Otávio Mangabeira, com implantação de faixas para travessia de pedestres. O projeto ainda inclui a instalação de dois quiosques de padrão médio, de cinco quiosques de pequeno porte, além de um posto salva-vidas, ciclovia e pista de caminhada ao longo do calçadão. Também deve ser implantado um bicicletário e chuveiros sobre deck em madeira. Para as obras, devem ser destinados R$ 5 milhões. As intervenções começam em novembro e devem ser concluídas até abril de 2014.
Ribeira
Prazo: dezembro
Assim como na Barra, a intervenção na Ribeira inclui a implantação do piso compartilhado. “O espaço será articulado com um mosaico de cores variadas”, disse Neto. De acordo com o projeto, serão definidas faixas no espaço compartilhado para bicicletas, caminhadas e piso tátil para pessoas com dificuldades de locomoção. O projeto prevê também a construção de um anfiteatro para eventos. “Esses locais devem servir para estimular as manifestações culturais da comunidade”, explicou. Além disso, devem ser instalados dois quiosques de pequeno porte, um posto salva-vidas, áreas com mesas para jogos e com equipamentos para exercícios físicos. O trecho também receberá um quiosque para informações turísticas. “Sempre que possível, vamos implantar essas estruturas de suporte aos turistas”, disse Neto. Ainda segundo a proposta da prefeitura, a orla da Ribeira receberá reestruturação da iluminação pública e cênica, bem como reestruturação paisagística. A revitalização custará cerca de R$ 5 milhões. A ordem de serviço para o início das obras deve ser assinada na próxima semana e as obras devem acabar em dezembro deste ano.
Tubarão
Prazo: março de 2014
Prevista para ser finalizada até março de 2014, a intervenção em Tubarão inclui a requalificação da via de ligação entre a praia e São Tomé de Paripe, duas praias muito bonitas, mas degradadas. De acordo com a prefeitura, a praia de Tubarão vai ganhar um calçadão com rampas de acessibilidade e 1,5 m de largura em toda a extensão da Avenida da Praia. O trecho também terá reestruturação da iluminação pública, requalificação da praia e da quadra poliesportiva e reestruturação paisagística. Devem ser implantados ainda quatro quiosques, de pequeno e médio portes, além de sanitários públicos, chuveiros sobre deck em madeira e um posto salva-vidas. As obras estão previstas para começar em outubro. A prefeitura estima que serão necessários R$ 5 milhões.
Prazo: março de 2014
A proposta para o Rio Vermelho envolve a região entre a Praia da Paciência e o restaurante Fogo de Chão. “Essa intervenção é para transformar o bairro em um centro de vida pulsante. Vamos incentivar a valorização do espaço de Iemanjá”, comentou o prefeito, sobre a requalificação da Casa de Iemanjá. O projeto prevê nova pavimentação e sistema de drenagem, além da requalificação da calçada e do Mirante. Também devem ser reformadas a Praça ao lado da Igreja de Santana, a iluminação pública e a escultura de mestre Didi. Para o trecho, também foi indicada a construção de dois quiosques de padrão pequeno (9m²), para venda de água de coco e acarajé. Além disso, serão implantadas duas rampas de acesso à praia, bem como ciclovias e pistas de caminhada ao longo do calçadão. O início está previsto para outubro. Com investimentos de R$ 5 milhões, as obras devem ser concluídas até março.
Jardim de Alah/Armação
Prazo: abril de 2014
No trecho, as intervenções devem ser feitas em parceria com o governo do estado. “Vamos modificar o paisagismo, abrir mais espaço para a locomoção das pessoas e recuperar todo o calçadão. Não vamos mais ter as barracas de lona”, disse ACM Neto. Pelo projeto, a orla do Jardim de Alah e de Armação terá calçadas, pontos de ônibus e estacionamentos requalificados. Também será recuperada a pavimentação da Avenida Otávio Mangabeira, com implantação de faixas para travessia de pedestres. O projeto ainda inclui a instalação de dois quiosques de padrão médio, de cinco quiosques de pequeno porte, além de um posto salva-vidas, ciclovia e pista de caminhada ao longo do calçadão. Também deve ser implantado um bicicletário e chuveiros sobre deck em madeira. Para as obras, devem ser destinados R$ 5 milhões. As intervenções começam em novembro e devem ser concluídas até abril de 2014.
Ribeira
Prazo: dezembro
Assim como na Barra, a intervenção na Ribeira inclui a implantação do piso compartilhado. “O espaço será articulado com um mosaico de cores variadas”, disse Neto. De acordo com o projeto, serão definidas faixas no espaço compartilhado para bicicletas, caminhadas e piso tátil para pessoas com dificuldades de locomoção. O projeto prevê também a construção de um anfiteatro para eventos. “Esses locais devem servir para estimular as manifestações culturais da comunidade”, explicou. Além disso, devem ser instalados dois quiosques de pequeno porte, um posto salva-vidas, áreas com mesas para jogos e com equipamentos para exercícios físicos. O trecho também receberá um quiosque para informações turísticas. “Sempre que possível, vamos implantar essas estruturas de suporte aos turistas”, disse Neto. Ainda segundo a proposta da prefeitura, a orla da Ribeira receberá reestruturação da iluminação pública e cênica, bem como reestruturação paisagística. A revitalização custará cerca de R$ 5 milhões. A ordem de serviço para o início das obras deve ser assinada na próxima semana e as obras devem acabar em dezembro deste ano.
Tubarão
Prazo: março de 2014
Prevista para ser finalizada até março de 2014, a intervenção em Tubarão inclui a requalificação da via de ligação entre a praia e São Tomé de Paripe, duas praias muito bonitas, mas degradadas. De acordo com a prefeitura, a praia de Tubarão vai ganhar um calçadão com rampas de acessibilidade e 1,5 m de largura em toda a extensão da Avenida da Praia. O trecho também terá reestruturação da iluminação pública, requalificação da praia e da quadra poliesportiva e reestruturação paisagística. Devem ser implantados ainda quatro quiosques, de pequeno e médio portes, além de sanitários públicos, chuveiros sobre deck em madeira e um posto salva-vidas. As obras estão previstas para começar em outubro. A prefeitura estima que serão necessários R$ 5 milhões.
Fonte: Correio 24H
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