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Geógrafo pela Universidade Estadual de Santa Cruz-UESC,Ilhéus/Itabuna; Urbanista pela Universidade do Estado da Bahia, UNEB, Campus Salvador; Especialista em Metodologia para o Ensino Superior, pela Fundação Visconde de Cayru; pós-graduando em Ecologia e Intervenções Ambientais pelo Centro Universitário Jorge Amado, UNIJORGE.

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terça-feira, 11 de março de 2014

Meio ambiente e cidadania

O problema das embalagens dos alimentos

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Depois de tantas manifestações de leitores relacionadas ao post publicado na semana passada cabe aqui retomar o tema. Antes de tudo, é muito bom ver como as pessoas estão cada vez mais interessadas e dispostas a discutir as questões que dizem respeito ao destino do lixo e à reciclagem.
O assunto incomoda, é polêmico, suscita o debateque deve se desenvolver sem xiitismo. Afinal, a sustentabilidade é – e, acredito, nunca deixará de ser – uma questão em aberto para novas e mais aperfeiçoadas atitudes cotidianas. Não existem respostas prontas, nem fáceis, como afirmou o especialista em resíduos sólidos Sandro Mancini, professor do curso de Engenharia Ambiental da Universidade Estadual Paulista (Unesp), aqui entrevistado na semana passada.
Para tudo na vida, entretanto, deve existir bom senso. E o bom senso diz que não se deve descartar embalagens com excesso de alimentos. Incabível pensar em despejar na lata de lixo um pote de maionese com metade do conteúdo dentro.
Por outro lado, também não é nada aconselhável lavá-las com água e sabão como se fizessem parte da louça da cozinha, medida adotada por alguns leitores e revelada em seus depoimentos neste blog. Especialmente nestes tempos bicudos em que a água potável é cada vez mais rara e preciosa.
Publico aqui algumas práticas razoáveis que vários leitores deixaram em seus comentários e que assino embaixo:
Tirar o excesso de restos de alimentos com o guardanapo de papel usado antes de descartar as embalagens;
- Colocar um mínimo de água nas embalagens de leite ou iogurte, chacoalhar um pouco e despejar o conteúdo nos vasos de plantas;
- Colocar as embalagens dentro do tanque e despejar a água já utilizada na máquina de lavar roupas para enxaguar as embalagens;
- Durante a lavagem da louça tampar a pia da cozinha e mergulhar as embalagens para lavá-las com a água do enxágüe;
Lavar as embalagens com a água do cozimento de legumes;
- Colocar bacias debaixo das calhas para captar água da chuva e com ela retirar o excesso de resíduos das embalagens.
Uma sugestão do professor Sandro Mancini: embalagens com tampa, como latas de leite em pó, café solúvel, achocolatados em pó, potes de azeitonas, entre outras, devem ser descartadas devidamente fechadas para evitar contaminações.
E mais uma vez, como já foi informado no post anterior pelo professor Mancini: pergunte aos catadores do seu bairro qual nível de limpeza eles consideram suficiente para que possam manipular as embalagens sem riscos à saúde deles e dos trabalhadores das cooperativas de reciclagem.
Aproveite para ser simpático e atencioso com os catadores. São eles que ajudam a limpar a sua cidade.
Alguém tem mais alguma dica?

Garrafa promete purificar 99,9% das impurezas da água

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Por conta das mudanças climáticas e do aquecimento global, eventos extremos já não parecem tão distantes de cada um de nós. Basta lembrar da devastação provocada pelo Furacão Haiyan, nas Filipinas, ou do sufoco no Rio por causa dos deslizamentos – só para citar uma das catástrofes mais recentes ocorridas no planeta. Estima-se quedesastres ‘naturais’ foram responsáveis por perda de 25 mil vidas e R$ 300 bilhões, no ano de 2013.
Pensando nisso, os designers de uma empresa sueca criaram uma garrafa capaz de ‘transformar’ qualquer líquido em água, a Okopure
Com tecnologia desenvolvida pela NASA, o novo produto elimina 99,9% das impurezas –a filtragem da água é feita a partir de 400 poros com dois mícrons de diâmetro, o equivalente a dois milésimos de milímetro – e ainda absorve agentes nocivos à saúde. Cada garrafa pode purificar até 380 litros de qualquer tipo de líquido.
Disponível com três diferentes filtros, que permitem a variação da filtragem conforme a necessidade de cada usuário, o novo produto é comercializado pelo site da empresa por U$ 25.
Apesar de cara - sua disseminação e aplicação precisa de apoio financeiro – a Okopure é, sem dúvida, uma ótima alternativa em caso de desastres ‘naturais’, e ainda pode ser utilizada em países ou regiões muito pobres ( 37% da população mundial), em guerra e/ou sem saneamento básico, onde as pessoas vivem em constante risco de contaminação.
vídeo de demonstração do fabricante prova o que promete: a purificação da água. Depois de assisti-lo, responda: você teria coragem de beber a água produzida por esta garrafa?  Será que seria possível beber a água do Rio Pinheiros ou do Tietê (ambos paulistanos) depois de descontaminá-la?
fonte: Planeta Sustentável

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