“O Brasil é maior que a crise. Vamos enfrentar algum tipo de dificuldade no início, mas as praças onde estes shoppings serão instalados demandam por esse tipo de equipamento”, explica o coordenador da seção baiana da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), Edson Piaggio. No dia 25 de novembro (quarta), o primeiro a ser inaugurado é o América Outlet, em Feira de Santana. Um dia depois é a vez do Boulevard Camaçari. Já no dia 2 de dezembro, o Shopping Cajazeiras, em Salvador, começa a funcionar.
Em janeiro deste ano, o município de Serrinha também ganhou um centro de compras, o Shopping Serrinha. Entre os novos empreendimentos, nenhum dos três pretende cobrar taxas de estacionamento. “Isso significa que o mercado acredita no potencial do estado e na capacidade de consumo do baiano, mesmo diante das dificuldades econômicas”, diz Piaggio.
(Foto: Divulgação)
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ConceitoNa tentativa de reter o consumidor da região de Camaçari, que antes frequentava os shoppings de Salvador para fazer suas compras, o Boulevard Camaçari vai contar com 130 lojas e mais quatro salas de cinema. “Vamos trazer grandes redes de varejo para que as pessoas não precisem se deslocar até a capital”, confirma Edson Piaggio, que também é um dos sócios do empreendimento localizado na região metropolitana.
O mesmo interesse por municípios do interior com participação expressiva na economia do estado também atraiu os olhares do empresariado do setor para Feira de Santana. Segundo o diretor técnico da Consil, construtora responsável pela implantação do América Outlet, César Mesquita, a tendência do segmento outlet - com lojas que praticam preço de saldão durante todo o ano - tem tudo para expandir. “Feira de Santana é um município que imprime uma força muito grande no setor varejista e de consumo”, afirma. Com 100 lojas, o shopping já confirmou a presença de 60 marcas, entre elas a Guess - que terá a primeira loja implantada no Nordeste, Calvin Klein, Carmen Steffens e Polishop.
Já o Shopping Cajazeiras investiu em uma área superpopulosa da capital, com o mesmo objetivo de manter o consumidor bem pertinho de casa. “O shopping de vizinhança traz praticidade sem deixar nada a desejar quando comparado aos grandes shoppings”, ressalta Mesquita sobre o empreendimento da mesma construtora. Além de complexo de cinema, o centro contará com 113 lojas.
Estratégia
A crise vai exigir dos shoppings muita inovação para superar a cautela do consumidor em gastar, como explica a diretora do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar), Patricia Cotti. “Independente de preço, os consumidores vão querer experimentar e conhecer aquele shopping que acabou de chegar no mercado”, avalia. “Vai ser preciso buscar diferenciais emocionais, como ambiente de serviço, alimentação, experiências para que a venda seja uma decorrência natural”, completa.
A crise vai exigir dos shoppings muita inovação para superar a cautela do consumidor em gastar, como explica a diretora do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar), Patricia Cotti. “Independente de preço, os consumidores vão querer experimentar e conhecer aquele shopping que acabou de chegar no mercado”, avalia. “Vai ser preciso buscar diferenciais emocionais, como ambiente de serviço, alimentação, experiências para que a venda seja uma decorrência natural”, completa.
Fonte: ibahia.com
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