Roberta Cerqueira
Fieis poderão reviver um pouco mais da história da Bem Aventurada Dulce dos Pobres no próximo sábado. A imagem da religiosa baiana, beatificada no último domingo, percorrerá, em carreata, as ruas dos Alagados, Itapagipe, Bonfim, Calçada, Ribeira, Boa Viagem e demais comunidades da Cidade Baixa e subúrbio ferroviário, locais de maior atuação da freira.
Depois da cerimônia de beatificação, que reuniu cerca de 70 mil pessoas, centenas de fiéis voltaram a se reunir, na última terça-feira, no Santuário da Bem Aventurada Dulce dos Pobres, no Largo de Roma, para acompanhar a cerimônia de entronização da imagem da religiosa. Uma missa celebrada pelo arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger oficializou a introdução da imagem no santuário.
As atividades seguem hoje, às 8h30, uma missa de ação de graças acontece no Centro Educacional Santo Antônio, no município de Simões Filho, região metropolitana de Salvador. Se estivesse viva, hoje a freira completaria 97 anos. Amanhã outra celebração religiosa marca a consagração e instalação do Santuário da Bem Aventurada Dulce dos Pobres, às 18 horas, no templo religioso.
No sábado, a celebração fica por conta do padre Alberto Monte Alegre, futuro reitor do Santuário, que celebra, também às 8h30, uma missa no Santuário e na sequência ocorrerá uma carreata pelas ruas da Cidade Baixa e subúrbio.
A imagem foi esculpida pelo padre Antônio Maria, que utilizou o rosto de Irmã Dulce como molde e as mãos da irmã da freira, Dulcinha, como modelo.
A história da religiosa está diretamente ligada à Cidade Baixa, onde iniciou sua missão como freira, ensinando em um colégio mantido pela sua congregação e ainda deu assistência a comunidades pobres e concentrou as principais atividades das Obras Sociais Irmã Dulce.
Em 1939, irmã Dulce inaugurou o Colégio Santo Antônio, voltado para os operários e seus filhos e no mesmo ano invadiu cinco casas na Ilha do Rato, no subúrbio, para abrigar doentes que recolhia nas ruas e acabou expulsa do lugar, tendo que peregrinar durante uma década, instalando os doentes em vários lugares, até transformar em albergue o galinheiro do Convento Santo Antônio, que mais tarde deu origem ao Hospital Santo Antônio, em Roma, centro de um complexo médico, social e educacional que continua atendendo aos pobres.
Publicada: 26/05/2011 01:15| Atualizada: 26/05/2011 00:36 - Jornal Tribuna da Bahia, edição do dia 26/05/2011.
Depois da cerimônia de beatificação, que reuniu cerca de 70 mil pessoas, centenas de fiéis voltaram a se reunir, na última terça-feira, no Santuário da Bem Aventurada Dulce dos Pobres, no Largo de Roma, para acompanhar a cerimônia de entronização da imagem da religiosa. Uma missa celebrada pelo arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger oficializou a introdução da imagem no santuário.
As atividades seguem hoje, às 8h30, uma missa de ação de graças acontece no Centro Educacional Santo Antônio, no município de Simões Filho, região metropolitana de Salvador. Se estivesse viva, hoje a freira completaria 97 anos. Amanhã outra celebração religiosa marca a consagração e instalação do Santuário da Bem Aventurada Dulce dos Pobres, às 18 horas, no templo religioso.
No sábado, a celebração fica por conta do padre Alberto Monte Alegre, futuro reitor do Santuário, que celebra, também às 8h30, uma missa no Santuário e na sequência ocorrerá uma carreata pelas ruas da Cidade Baixa e subúrbio.
A imagem foi esculpida pelo padre Antônio Maria, que utilizou o rosto de Irmã Dulce como molde e as mãos da irmã da freira, Dulcinha, como modelo.
A história da religiosa está diretamente ligada à Cidade Baixa, onde iniciou sua missão como freira, ensinando em um colégio mantido pela sua congregação e ainda deu assistência a comunidades pobres e concentrou as principais atividades das Obras Sociais Irmã Dulce.
Em 1939, irmã Dulce inaugurou o Colégio Santo Antônio, voltado para os operários e seus filhos e no mesmo ano invadiu cinco casas na Ilha do Rato, no subúrbio, para abrigar doentes que recolhia nas ruas e acabou expulsa do lugar, tendo que peregrinar durante uma década, instalando os doentes em vários lugares, até transformar em albergue o galinheiro do Convento Santo Antônio, que mais tarde deu origem ao Hospital Santo Antônio, em Roma, centro de um complexo médico, social e educacional que continua atendendo aos pobres.
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