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Geógrafo pela Universidade Estadual de Santa Cruz-UESC,Ilhéus/Itabuna; Urbanista pela Universidade do Estado da Bahia, UNEB, Campus Salvador; Especialista em Metodologia para o Ensino Superior, pela Fundação Visconde de Cayru; pós-graduando em Ecologia e Intervenções Ambientais pelo Centro Universitário Jorge Amado, UNIJORGE.

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sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Novas indústrias para o interior da Bahia


EXPRO AVANÇA NO NORDESTE COM INVESTIMENTOS EM CATU

A Expro, especializada em gerenciamento de poços de óleo e gás onshore e offshore, está inaugurando uma nova base operacional no município de Catu (BA), com foco em operações em terra, investindo cerca de R$ 2,2 milhões em equipamentos, chegando à Bahia com novas tecnologias, entre as quais a de medição fiscal de óleo e gás de poços maduros, predominantes na região. 

A empresa lidera este segmento no Brasil, somente na base de São Mateus (ES) já realizou 750 trabalhos de medição fiscal, que é uma exigência da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

“A Expro está alinhada com o mercado de petróleo e gás, que cada vez mais particulariza os segmentos onshore e offshore. As bases de Mossoró, São Mateus e agora Catu estão capacitadas com tecnologia de ponta e quadro muito qualificado de funcionários para o mercado onshore, principal vocação das regiões onde estão instaladas. Mossoró pode ser considerada vanguarda nesse atendimento”, explica o Gerente Brasil para Operações Onshore, Gregório Rodrigues.

A base de Catu, com 4,2 mil m2, atenderá além da Bahia demandas de outras regiões do Nordeste e Minas Gerais. A Expro também possui base operacional em Macaé (RJ), São Mateus (ES) e Mossoró (RN).


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INDÚSTRIA DEVE GERAR CENTENAS DE EMPREGOS EM RIBEIRA DO POMBAL


O secretário estadual da Agricultura, Eduardo Salles, e o presidente da Alimentos Pomilho, em Ribeira do Pombal, Adilton Souza, assinaram protocolo de intenções no qual o empresário se compromete a implantar um projeto industrial destinado à fabricação de farinha de milho, gritz (base para fabricação de diversos derivados do milho), macarrão, pipoca, floquinho, flocão, salgadinho e ração animal.

A capacidade instalada de processamento da Pomilho será de 56 mil toneladas/ano, o que representa 10% da produção da região. A assinatura do documento se deu no gabinete do secretário, no Parque de Exposições de Salvador, onde até domingo (8) aconteceu a Feira Nacional da Agropecuária (Fenagro).

“Esta será a primeira indústria da região, e nos sentimos orgulhosos em contribuir para o desenvolvimento socioeconômico de Ribeira do Pombal”, disse Adilton Pinheiro, destacando que de início serão gerados 250 empregos diretos.

Atualmente, a Pomilho faz o primeiro processamento do milho, enviando a matéria-prima para Serra Talhada, em Pernambuco, onde são produzidos pipoca, salgadinhos e demais derivados. “Mas esta realidade vai mudar, e todo o processo será realizado em Ribeira do Pombal”, afirmou Conceição Costa, assessora técnica da empresa. O projeto conta também com a participação das secretarias da Fazenda (Sefaz) e da Indústria, Comércio e Mineração (Sicm).

Para Salles, a implantação do projeto industrial Pomilho representa grande avanço no objetivo da secretaria de transformar grãos em proteínas. “A produção de milho na região é crescente, semelhante à verificada no oeste da Bahia. Nosso desejo é atrair investimentos para incentivar a avicultura e a suinocultura, com a implantação de novas granjas e ampliação das existentes, além de confinamentos para gado de leite”.


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10/12/ - 19h20m
ELEKEIROZ COMPRA PLANTA NO POLO INDUSTRIAL DE CAMAÇARI.


A empresa brasileira Elekeiroz adquiriu os ativos da planta produtora de gás-oxo da Air Products, que funciona no Polo Industrial de Camaçari.

O contrato representa um investimento de R$ 70 milhões e  compreende a aquisição dos ativos da planta; a transferência dos funcionários, que continuarão atuando na unidade e a aquisição de equipamentos para adequação do mix de produtos.

Com a aquisição, a Elekeiroz vai produzir na Bahia a matéria-prima para aumentar a produção e responder à demanda do mercado local, em particular para o butanol, importante insumo para o complexo acrílico e de plastificantes (compostos químicos para tornar materiais flexíveis e macios ao tato).

Entre os exemplos da aplicação do gás-oxo está o de sandália de plástico, como a Melissa, produção de tintas de parede, proteção de fios elétricos, entre outros.

De acordo com o presidente da empresa, Marcos Antônio De Marchi, o aumento da produção de gás-oxo vai, principalmente, fortalecer a cadeia de tintas, tornando a Bahia autossuficiente.



A cidade de Vitória da Conquista ganhará um novo centro de logística: o Parque Logístico do Sudoeste (PLS). Com início das obras previsto para fevereiro do ano que vem e conclusão até dezembro do mesmo ano, o parque tem um investimento total previsto de R$ 106 milhões.

As empresas Prates Bomfim, Gráfico e Kubo são responsáveis pelo empreendimento, que será um condomínio multiuso, voltado para atender às necessidades de empresas de logística, prestação de serviços, comércio, atacadistas, distribuidoras e indústrias não poluentes.

O empreendimento inclui 104 lotes de 2,5 metros quadrados cada, distribuídos numa área total de 400 mil metros quadrados. Além disso, conta com lotes destinados à construção de pousada, posto de gasolina, central de serviços e centro comercial.

O parque está localizado a cerca de 2,6 quilômetros do novo aeroporto da cidade e a 1,8 quilômetro do Anel Viário, promovendo a integração entre os meios rodoviário e aéreo, no transporte e distribuição de cargas. Entre outras razões, a construção do centro logístico foi impulsionada pela previsão do aumento da produção mineral em Caetité, localizado a cerca de 240 quilômetros do parque.

O Porto Sul, que será construído em Ilhéus, mas ainda depende da licença prévia de órgãos ambientais, fica a cerca de 300 quilômetros do centro logístico. Pela malha rodoviária de Conquista ainda passam 25% das cargas destinadas à Bahia, originadas das regiões Sul e Sudeste do país. (Correio)
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Secretário Eduardo Salles

Para que a Bahia se torne autossuficiente na produção de leite, a Secretaria da Agricultura do Estado (Seagri) lançou durante Fenagro 2013, no Parque de Exposições de Salvador, o Plano de Desenvolvimento da Pecuária Leiteira (Leite Bahia).

O propósito é aumentar a produção diária por família de 22 litros para 70 litros e a anual do estado de 1,2 bilhão para 1,5 bilhão de litros. O Plano vai ainda promover o desenvolvimento social e econômico da cadeia produtiva, gerando renda mínima de um salário mínimo por mês para cada produtor com a atividade leiteira, que hoje rende apenas R$ 172.

Segundo o secretário Eduardo Salles, trata-se de uma ação transversal, com a participação de outras secretárias estaduais, como as do Meio Ambiente (Sema), Desenvolvimento Social (Sedes), Desenvolvimento e Integração Regional (Sedir) e Infraestrutura (Seinfra).

Também fazem parte o Ministério da Agricultura (Mapa), Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA), movimentos sociais, Federação da Agricultura do Estado da Bahia (Faeb) e diversos laticínios parceiros.

O Plano foi lançado na terça-feira (3) durante a cerimônia de entrega do prêmio Destaques da Agropecuária 2013 a produtores que se destacaram nas principais cadeias produtivas, mesmo em um ano de forte estiagem a seca. Entre os premiados, o produtor José Geraldo Vaz, de Amargosa, destaque na cadeia do leite.

Expandir a área industrial em 2014, construir cilos para armazenar leite e produzir leite com baixa lactose fazem parte do plano de crescimento da Fazenda Leite Verde, no município de Jaborandi, Oeste da Bahia, onde o grupo neozelandês produz a marca Leitissimo. A informação foi divulgada por Simon Wallace e David Broad, sócios da empresa, em reunião  com o secretário estadual da Agricultura, Eduardo Salles, no gabinete da Seagri montado no Parque de Exposições de Salvador, onde aconteceu a Fenagro 2013.
O secretário lembrou que o crescimento do grupo chefiado por Dave Wallace é fruto da missão do governo baiano à Nova Zelândia, em 2010, quando o governo daquele país fez indicações expressas para que as empresas neozelandesas, empresários e os fundos de investimentos invistam na Bahia, onde os empresários Simon e seu pai Dave já haviam estabelecido a Fazenda Leite Verde.
Wallace e Broad anunciaram também que mais dois grupos neozelandeses estão vindo para a Jaborandi montar fazendas para produzir em sistema de integração com a Leite Verde.
Participando pela primeira vez da Fenagro, a marca Leitissimo já é conhecida do público, segundo Wallace. "“Temos crescido bastante no mercado baiano e hoje 60% da nossa produção é consumida na Bahia"”, disse ele. A Fazenda Leite Verde tem hoje 5,5 mil animais, dos quais 2 mil em fase de lactação.

"A revolução que os neozelandeses estão fazendo na pecuária leiteira em Jaborandi, com o sistema de produção a pasto em piquetes irrigados, está transformando a região Oeste da Bahia numa das maiores bacias leiteiras do País, e pode mudar a realidade do estado neste setor", afirma Salles.


BAHIA É PROTAGONISTA DE PESO NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO



De 2008 para cá, a agropecuária brasileira cresceu a um ritmo  duas vezes maior  que o Produto Bruto Nacional, graças principalmente às tecnologias disponibilizadas nas últimas décadas pela nossa pesquisa,  liderada pela EMBRAPA. A Revista Exame fez reportagem sobre o assunto.

O PIB do agronegócio,  aí incluídos o setor agropecuário propriamente dito e as indústrias e serviços a jusante e a montante , ostenta uma  participação oscilando entre 22% e 33% presentemente. Segundo o renomado economista Luis Carlos Mendonça de Barros,  da MB Associados, o peso da agropecuária “strictu sensu” seria de 5%, mas, em nossa avaliação , este número  talvez esteja   flutuando entre 6% e 8% do PIB brasileiro.

O destaque da reportagem vai  especialmente para o salto da  produtividade por hectare de algumas  lavouras. Assim, a soja, que tinha um índice de 1,7  tonelada por hectare  nos anos 1970, no Sul do País, está hoje no patamar médio nacional de 2,9 ton/ha, e os melhores produtores alcançam 5,5 ton/ha; o milho registra valores respectivos  de 5,5 e 13 ton/ha; o algodão atinge 1,4 e 1,8 ton/ha, respectivamente.

O agronegócio do Oeste  baiano supera quase todas essa taxas. Com efeito, na soja, enquanto a  nossa média é de  3t/ha,  os 2 melhores do País, em Correntina, bateram o recorde de 6,522 t/ha 6,380 t/ha,   vencendo  2 edições do concurso anual do Comitê  Estratégico Soja Brasil   . Eles   abocanharam o prêmio de melhor Brasil, ganhando  viagens  para  Illinois, nos  EUA, para intercambiar experiências com sojicultores locais;  no algodão não tem pra ninguém, já que somos os melhores do País, com 270 arrobas/há, marca só  superada, no mundo, Israel;  no milho, a média do Oeste é de  8,5 t/ha, e os nossos campeões cravam 12 t/ha,  apenas  1 tonelada a menos que que os líderes nacionais.

Na soja, o Brasil tem potencial para crescer quase 50% nos próximos e10 anos e estamos deixando a produção norte-americana para trás. Certamente, Bahia Mato Grosso e zona do MAPITO  ocuparão a maior fatia desse incremento. Em nossa análise, não foram consideradas outras pautas, a exemplo de celulose, fruticultura irrigada,  café,  caprinos, etc.  Esses são segmentos nos quais a Bahia também se destaca.

Os governos têm ajudado nesse processo? Sim, sobretudo com crédito, seguro (eternamente contingenciado nos orçamentos anuais) e pesquisa, particularmente com  a competente EMBRAPA, a despeito de seu orçamento anual, na faixa de 2,2 bilhões de reais, estar em  nível    bem abaixo do padrão observado  nos   países de agricultura avançada e competitiva e considerado ideal,  equivalente a , pelo menos, 2% do PIB setorial.

Finalmente, os governos têm também atrapalhado? Sim, especialmente, com a burocracia, lentidão nos licenciamentos ambientais, baixo  ritmo de execução de obras de infraestrutura de escoamento, impostos elevados, etc.  Um bom começo seria atuar em todos eles e o Congresso Nacional por logo em   votação a PEC ( Proposta de Emenda Constitucional)   491, de 2010, já com admissibilidade aprovada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal.

Ela proíbe a criação de impostos  federais, estaduais e municipais incidentes sobre,  alimentos, insumos agrícolas, pecuária e remédios, e, quando aprovada nas 2 Casas do Congresso, não irá à sanção Presidencial .  Portanto, agropecuaristas, fabricantes  de insumos agrícolas e indústria farmacêutica, pensamos ser chegada a hora de intensificar a pressão  junto ao Parlamento.



OAS, ODEBRECHT E UTC INVESTIRÃO R$ 1,5 BI NO POLO 2 DE JULHO

A instalação do polo industrial voltado para os setores de petróleo e gás natural e naval na região do recôncavo baiano - chamado de Polo 2 de Julho - terá a participação das construtoras OAS, Odebrecht e UTC e a empresa de consultoria financeira Ask Capital, que vão investir cerca de R$ 1,5 bilhão.

O empreendimento deverá atender cerca de 90 companhias, incluindo empresas âncoras e seus fornecedores diretos e indiretos. As quatro empresas responsáveis pelo projeto assinam hoje com o governo da Bahia protocolo de intenções para o desenvolvimento do complexo industrial, que estará situado a 10 quilômetros do Estaleiro Enseada de Paraguaçu (EEP).

Segundo o presidente da Ask Capital, Carlos Castro, o estudo e o relatório de impacto ambiental (EIA/Rima) do empreendimento já foi concluído e a expectativa é começar a terraplenagem dentro de 90 dias. O início das operações está previsto para o fim de 2014.

Enquanto viabiliza a construção do empreendimento junto ao governo baiano, o consórcio responsável pelo polo industrial está conversando com potenciais empresas interessadas em se instalar no local. "Todas as empresas do Brasil e internacionais que atuam nesse setor no país já foram contactadas", disse Castro.



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WAGNER PARTICIPA DE INAUGURAÇÃO DA NATULAB EM SANTO ANTÔNIO DE JESUS


O governador Jaques Wagner vai participar da inauguração da 1ª etapa e descerramento da pedra fundamental do Complexo Industrial do Grupo Natulab, em Santo Antônio de Jesus, nesta quinta-feira (28), às 14h. Ele será recebido pelo presidente Marconi Sampaio e demais diretores da empresa, que vão explicar as próximas etapas de construção e as perspectivas de produção para os próximos anos.

Wagner vai inaugurar o novo Centro de Distribuição (CD) da empresa, erguido numa área de 6 mil m² e que vai facilitar o escoamento dos produtos e agilizar as entregas. Atualmente com 900 funcionários, o Grupo espera criar mais 810 empregos até a finalização do processo.

Segundo explica Marconi Sampaio, a obra está sendo desenvolvida em módulos, que serão ativados à medida que forem ficando prontos. O presidente informa ainda que a área total do novo complexo, que deve ser concluído até 2016, terá 50 mil m², com módulo administrativo e áreas para novas linhas produtivas de aerossóis, semissólidos e dermocosméticos, suplementos alimentares, nutrição enteral, suplementos para atletas, antibióticos, fábrica de chás e ampliação da atual linha de sólidos.

Marconi Sampaio destaca que essa primeira etapa é o início de um longo processo de crescimento. “Estamos trabalhando para que a Natulab seja o maior laboratório fitoterápico do país e uma das 10 maiores empresas da indústria farmacêutica do Brasil”, diz o presidente.

Fonte: BAHIAECONOMICA



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