O cacau brasileiro, cultivado de forma sustentável com o sistema cabruca, foi apresentado à delegação de chocolatiers internacionais, composta por 27 europeus, dois africanos, dois asiáticos, além de três brasileiros, que visitaram na segunda-feira (2) a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac).
O chefe do Centro de Pesquisas do Cacau (CPC/Ceplac), Adonias de Castro, apresentou as atividades da instituição.
“Mostramos aos chocolateiros e jornalistas internacionais que há no Brasil uma estrutura de produção de cacau capaz de oferecer ao mercado um produto que atenda aos diferentes segmentos com chocolates de variedades de cacau, como se faz com o vinho”, explicou Adonias.
A meta brasileira é incentivar a produção de amêndoas destinadas a chocolates finos. “Desejamos fazer com que a Bahia deixe de ter o cacau vendido como commoditie, cotado na Bolsa, e vender a amêndoa como uma preciosidade, com valor agregado, para produção de chocolates finos”, disse o secretário da Agricultura, Eduardo Salles.
Outra meta é atrair investimentos para instalação de indústrias para fabricar chocolates finos. Países que não plantam cacau produzem os melhores chocolates do mundo, como França, Suiça e Bélgica.
“Além de adquirir amêndoas, vamos divulgar o cacau baiano na Europa. O sul da Bahia produz um cacau especial, único no mundo, amenolado, com sabor diferenciado e que agrada ao paladar europeu”, disse o chocolateiro francês Jean Pierre Bensaid.
Depois da palestra realizada no auditório do Centro de Treinamento da Ceplac, os chocolateiros internacionais visitaram os laboratórios e a fábrica de chocolate da instituição, uma unidade de produção de liquor de chocolate destinado à pesquisas, treinamento e incubação de mini, pequenas e médias empresas produtoras de chocolate.
Fonte: Giro pelo Interior
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