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Geógrafo pela Universidade Estadual de Santa Cruz-UESC,Ilhéus/Itabuna; Urbanista pela Universidade do Estado da Bahia, UNEB, Campus Salvador; Especialista em Metodologia para o Ensino Superior, pela Fundação Visconde de Cayru; pós-graduando em Ecologia e Intervenções Ambientais pelo Centro Universitário Jorge Amado, UNIJORGE.

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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Política - só vai assim, no tranco!

É curiosa esta nota. Se caso não votassem este projeto a famigerada verba para o metrô iria bater asas e retornar para Brasília. Realmente é para ficar indignado com tanta lerdeza (ou seria falta de interesse?) dos senhores vereadores da cidade de Salvador. Só vai assim, no tranco. É como os carros de Cuba: só pegam de encontrão!
Agora algo preocupa: a retirada do poder de decisão do Conselho da Cidade. Este órgão é essencial para a gestão democrática da cidade, permitindo a implementação de uma política de desenvolvimento urbano mais próxima dos interesses da população. Permite a participação de todos os segmentos sociais nas decisões que digam respeito aos interesses de todos os moradores de um modo geral. Retirar este poder é inibir a participação popular, é negar o que determina o Estatuto da Cidade (Lei 10.257 de 2001): a cidade tem que cumprir a sua função social.
Também, do que entendem estes políticos. De quase nada. Para ser político neste país deveria ser exigido, no mínimo, conhecimentos acadêmicos. Principalmente nas áreas sociais e antropológicas.
Infelizmente é um retrocesso! 
Confiram a nota!

Câmara aprova termo de anuência para implantação do metrô na Paralela




A Câmara dos Vereadores de Salvador aprovou, nesta quinta-feira (29), o projeto  que concede a implantação do metrô na Paralela. Duas emendas terão de constar no documento: garantir a constitucionalidade do projeto do metrô que ainda não foi concluído e garantir um convênio de Salvador com o município de Lauro de Freitas.

Além da implantação do metrô na Paralela, os parlamentares também aprovaram a Lei de Ordenamento do Uso do Solo (Lous), a retirada do poder de decisão do Conselho da Cidade, a regulamentação das Áreas de Preservação Cultura e Paisagística (APCPs) e a Lei de Proteção de Recursos Naturais (APRN).

Estima-se que o Estado perderia cerca de R$ 1,6 bilhão - R$ 1 bilhão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade e R$ 600 milhões solicitados em empréstimos - caso o projeto do metrô não fosse votado hoje.

Fonte: Tribuna da Bahia.

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