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Geógrafo pela Universidade Estadual de Santa Cruz-UESC,Ilhéus/Itabuna; Urbanista pela Universidade do Estado da Bahia, UNEB, Campus Salvador; Especialista em Metodologia para o Ensino Superior, pela Fundação Visconde de Cayru; pós-graduando em Ecologia e Intervenções Ambientais pelo Centro Universitário Jorge Amado, UNIJORGE.

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domingo, 11 de dezembro de 2011

Saúde - previna-se contra a meningite

Diagnóstico precoce da Meningite pode salvar vidas

É preciso ficar atento aos sintomas para que sejam feitos os cuidados necessários

Meningite é a doença que acomete as membranas (meninges) que envolvem o cérebro. Ela pode ser causada por vírus, bactérias e fungos. Existem vários tipos, mas os sintomas são muito parecidos e o diagnóstico precoce pode evitar seqüelas e salvar vidas. Os sintomas mais comuns são: febre alta ou moderada; forte dor de cabeça; vômito, rigidez na nuca (dificuldade de movimentar a cabeça); abatimento geral (estado de desânimo); distúrbio de conduta/agitação psico-motora; rebaixamento do nível de consciência, em crianças, pequeno abaulamento de fontanela e, em algumas pessoas, manchas avermelhadas na pele. 

A transmissão de microrganismos que causam a meningite ocorre principalmente através da via respiratória (tosse, espirros próximo a pessoa susceptível) e através do beijo (contato direto com a saliva e orofaringe). Os vírus e bactérias presentes nas vias aéreas superiores podem atingir as meninges, através da circulação sanguínea. Os indivíduos que desenvolvem meningite podem adquirir a infecção devido a um microrganismo adquirido de outra pessoa ou através de um microrganismo que faça parte da microbiota fisiológica de suas próprias vias aéreas superiores. Outras fontes de microrganismos para a ocorrência de meningites incluem as infecções de vias aéreas superiores: sinusites, otites, amigdalites e faringites. 


No caso das meningites causadas por bactérias, destaca-se a Neisseria meningitidis (meningococo), o Streptococcus pneumoniae (pneumococo) e o Haemophylus influenzae. 

O diagnóstico da meningite deve ser o mais precoce possível, bem como o seu tratamento. O principal exame laboratorial para o diagnóstico de meningite inclui a coleta de líquor (líquido céfalo-raquidiano). Em pacientes com meningite bacteriana aguda, o aspecto do líquor é turvo/purulento e a sua análise em laboratório revela o aumento de glóbulos brancos e a presença freqüente do microrganismo causador da infecção. O retardo no diagnóstico e tratamento dos pacientes com meningite relaciona-se com maior mortalidade e sequelas neurológicas.


Prevenção e tratamento:
Em caso de verificação ou suspeita da doença devemos buscar atendimento em serviço médico de emergência (pronto-socorro) imediatamente. Na unidade de saúde os profissionais irão: 

- Realizar a notificação dos casos suspeitos aos órgãos oficiais de vigilância em saúde; 

- Além do tratamento de suporte (controle de dor, febre, náuseas/vômitos e suporte das condições vitais) o médico deve atentar para a antibioticoterapia correta das meningites bacterianas. Apesar do meningococo se apresentar com boa sensibilidade à maioria dos antibióticos disponíveis, a mortalidade desta infecção é altíssima se não houver o diagnóstico e tratamento precoce;

-No caso da doença meningocócica será realizada a quimioprofilaxia aos "comunicantes", ou seja, as pessoas que estiverem em contato íntimo com o doente, principalmente no domicílio. Este procedimento é realizado por profissionais da saúde, nas residências, pré-escolas, creches etc.; 

- Vacinas são indicadas em situações de epidemias de doença meningocócica por alguns sorotipos (A, B, C), não estando disponíveis na rotina dos postos de saúde. A vacina contra o H.influenzae faz parte do calendário vacinal obrigatório da rede pública de saúde. E a vacina contra o pneumococo só está disponível na rede privada de atendimento. 
Fonte Minha Vida

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