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Geógrafo pela Universidade Estadual de Santa Cruz-UESC,Ilhéus/Itabuna; Urbanista pela Universidade do Estado da Bahia, UNEB, Campus Salvador; Especialista em Metodologia para o Ensino Superior, pela Fundação Visconde de Cayru; pós-graduando em Ecologia e Intervenções Ambientais pelo Centro Universitário Jorge Amado, UNIJORGE.

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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Transporte público - o metrô que não entra nos trilhos

Metrô: estado e município divergem

O prefeito João Henrique (PP) não mudou de ideia depois do posicionamento do governador Jaques Wagner (PT) de que a Linha 1 do metrô só entre em funcionamento a partir de 2014, quando o Estado pretende iniciar a operação da Linha 2, que vai ligar Salvador a Lauro de Freitas num trecho de 22 quilômetros ao longo da Avenida Paralela. 
 
Em entrevista à Tribuna, o titular da Secretaria Municipal dos Transportes e Infraestrutura (Setin), José Matos, afirmou que “o prefeito João Henrique nos ordenou que a gente não parasse esse processo (de iniciar a operação do primeiro trecho)”. Em jantar com a imprensa na semana passada, o governador disse que não via muito atrativo para que a empresa vencedora da licitação que vai construir a Linha 2, que também terá a concessão para operar o sistema de transporte, queira operar o trecho da Linha 1 por dois anos. 
 
“Eu acho que só vai operar em 2014. Se ela operar antes com trecho de seis ou com 12 quilômetros, o subsídio que tem que ser pago com essa linha é uma fábula de dinheiro, porque você não tem volume de passageiros”. 
 
 A Linha 1 é dividida em dois tramos. O tramo 1, que liga a Estação da Lapa ao Acesso Norte (Rótula do Abacaxi); e o 2, cujo trecho vai da Rótula à Estação Pirajá. No total, a Linha 1 tem 12 quilômetros de extensão. José Matos avaliou que não existe mais a possibilidade, no entendimento do prefeito, de a população soteropolitana esperar mais para que o sistema de transporte entre em operação.

“Sinceramente, não posso opinar sobre o posicionamento do governador, mas, objetivamente, temos um metrô em Salvador que já está em andamento há 12 anos. Não podemos deixar o metrô pronto e sem funcionar., disse o  titular da Setin.  O gestor argumentou acerca da preocupação de Wagner por conta do possível baixo volume de passageiros com a operação da Linha 1. 
 
“Qualquer metrô começa pequeno. O da cidade de São Paulo, por exemplo, começou a operar com quatro quilômetros. O que não podemos é deixar um patrimônio público desse porte, em que já se gastou muitos milhões (de reais), parado. Não podemos deixar o que já está pronto esperando a Linha 2 do metrô, disse. 
 
O secretário José Matos afirmou ainda que os R$ 33 milhões pleiteados ao governo federal, através da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e do Ministério das Cidades, ainda não são garantidos plenamente, mas que a probabilidade de que sejam concedidos é grande. Ele não descartou de pedir subsídios ao governo do Estado. 
Fonte: Tribuna da Bahia

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