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Geógrafo pela Universidade Estadual de Santa Cruz-UESC,Ilhéus/Itabuna; Urbanista pela Universidade do Estado da Bahia, UNEB, Campus Salvador; Especialista em Metodologia para o Ensino Superior, pela Fundação Visconde de Cayru; pós-graduando em Ecologia e Intervenções Ambientais pelo Centro Universitário Jorge Amado, UNIJORGE.

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domingo, 12 de junho de 2011

Transporte/Salvador

MOBILIDADE Valores apresentados por empresas interessadas em operar BRT, VLT ou monotrilho deverão ser subsidiados pelo governo

JOÃO PEDRO PITOMBO

Seja BRT (Bus Rapid Transit), monotrilho ou metrô de superfície o modal escolhido para o novo plano viário para a Região Metropolitana de Salvador (RMS), é certo que o cidadão deverá desembolsar entre R$ 2,50 e R$ 3,55 em cada viagem pelo sistema integrado, Esta foi a faixa de preços estabelecida pelas sete propostas apresentadas por empresas e consórcios que participam do procedimento de manifestação de interesse (PMI) para definição do novo sistema de mobilidade.

Ontem, na Secretaria Estadual do Planejamento, as empresas fizeram uma apresentação dos projetos que estão sendo analisados pela consultoria Coppe e pelo Grupo de Trabalho com representantes de cinco secretarias do governo do Estado.

Na avaliação do secretário do Planejamento, Zezéu Ribeiro, o objetivo do Estado é buscar o menor custo social possível no sentido de incentivar o uso do novo sistema. E admite que serão necessários subsídios públicos para sustentar o sistema, que também deverá agregar a linha 1 do metrô, que vem sendo construído desde 1999. "Vimos diversas propostas, mas ainda não temos posição definida sobre a política tarifária. Seria precipitado dar qualquer opinião", destacou.
A maioria dos projetos apresentados pelas empresas prevê a adoção de uma tarifa integrada, em que pagando uma só passagem o usuário poderá utilizar diferentes meios de transporte para percorrer determinado trecho. A proposta do consórcio formado por Camargo Corrêa e Andrade Gutieirez, que pretende erguer um metrô de superfície, prevê uma tarifa de R$ 2,50, que deverá ser reajustada de acordo com o índice Geral de Preços do Mercado (IGPM). A outra proposta de metrô de superfície, da Invepar, propõe uma passagem ao custo de R$3,55 para uso de todo o sistema.

Os dois projetos de BRT - o da Metropasse e o do consórcio formado por Odebrecht e Setps - planejam passagens na faixa de R$ 2,50, valor atual da tarifa do ônibus convencional. A proposta do Setps prevê o uso do sistema do Salvado Card, em que o cidadão pode percorrer um trecho com até duas integrações no período de até uma hora.
A Prado Valladares, que pretende erguer um sistema de BRT elétrico sob vigas, também planeja uma tarifa de R$ 2,50. Já no monotrilho da Queiroz Galvão, o preço de cada viagem é estimado em R$ 3,45. A ATP, que optou por um metrô de superfície, não externou uma estimativa de preço da tarifa.

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