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Geógrafo pela Universidade Estadual de Santa Cruz-UESC,Ilhéus/Itabuna; Urbanista pela Universidade do Estado da Bahia, UNEB, Campus Salvador; Especialista em Metodologia para o Ensino Superior, pela Fundação Visconde de Cayru; pós-graduando em Ecologia e Intervenções Ambientais pelo Centro Universitário Jorge Amado, UNIJORGE.

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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Cidade - não ao vandalismo!

Vândalos destroem, na orla, praça recém-inaugurada


Pouco mais de um mês depois de ter sido inaugurada, a praça Luiz Antônio Sande de Oliveira, localizada no bairro de Ondina, se encontra em situação crítica devido à ação de vândalos que destruíram boa parte dos equipamentos instalados. Até mesmo a placa que identifica a praça - inaugurada dia 15 de setembro - já não possui mais algumas letras. 
 
Para piorar a situação, moradores do bairro reclamam que os sanitários públicos ainda não foram liberados pela prefeitura para serem utilizados. Porém, com o grande fluxo de pessoas que circulam pela praça, o cadeado dos banheiros foi arrombado e os equipamentos utilizados.
 
A reportagem da Tribuna foi até o local e verificou que os sanitários estão depredados e com mau cheiro, mas novamente trancados com cadeados.
 
Segundo um morador do bairro, o aposentado Jorge Silva, a praça não é segura e a ação dos vândalos é constante. “Já presenciei algumas pessoas destruindo as placas e outros equipamentos. Isso acontece com frequência. 
 
Fiquei sabendo também que pessoas que trabalham na área decidiram fazer um mutirão para limpar o local, por causa do fedor insuportável. Essa atitude pode minimizar um pouco a situação, mas com certeza não vai resolver. Além da limpeza permanente, a prefeitura tem que oferecer segurança na praça”, relata.
 
Abismado com o estado da praça recém-inaugurada, o presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano (Desal), Euvaldo Jorge, revelou que uma equipe da Desal vai fazer a manutenção do local ainda hoje. 
 
“Recebi a denúncia dos moradores e fui até o local para conferir. Fiquei espantando. Em um mês, a praça já se encontra em um estado lastimável. Vamos avaliar os estragos e tomar devidas providências. Os sanitários estão trancados devido aos danos causados por vândalos. Mas antes disso, eles estavam liberados para a população”, explica.
 
Ainda de acordo com o presidente da Desal, são gastos por mês cerca de R$ 100 mil para reparar o patrimônio público destruído pela ação dos vândalos. Os equipamentos urbanos mantidos pelo órgão que mais sofrem com o vandalismo são as praças com a destruição dos bancos, mesas, brinquedos e aparelhos de ginástica, além do roubo de plantas e de tapetes de grama. Os vândalos também roubam lâmpadas, fiação da iluminação e tubos de guarda corpo das passarelas.
 
Outro grande problema é a constante destruição dos equipamentos de iluminação pública e o roubo de fios e cabos. No ano de 2010, segundo o secretário Marcelo Abreu, da  Secretaria de Serviços Públicos e Prevenção à Violência (Sesp) a prefeitura foi obrigada a investir mais de R$ 3 milhões para repor equipamentos de iluminação danificados pelos vândalos.
 
 “Com esse dinheiro poderíamos instalar mais pontos de iluminação em várias regiões da cidade e melhorar ainda mais a qualidade da iluminação pública da capital. Mas o vandalismo causa muito prejuízo à prefeitura”, pontua.
Fonte: Tribuna da Bahia

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