Abatedouro avícola é a opção para Olindina
A indústria que está sendo construída no município de Olindina não vai sair de lá. Nosso objetivo é conscientizar a população de que precisamos repensar o projeto da esmagadora de oleaginosas para o bem de toda região”, afirma o secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, acrescentando que a Cooperativa de Produtores de Olindina (Coopero) continua inserida no projeto e fará a gestão da indústria, independente da destinação. O Território de Identidade Agreste de Alagoinhas/Litoral Norte destaca-se pela produção de grãos, citros, mandioca e leite,
O projeto de construção da esmagadora de oleaginosas em Olindina, que é da Sudic, foi orçado em R$ 17 milhões, com previsão de gerar apenas 40 empregos na planta, mas se no local for construído um abatedouro avícola, considerando-se a vocação para o milho e a soja de toda região, matéria-prima para a produção de proteína animal, o número de empregos gerados pode chegar perto de mil.
A proposta para repensar o projeto de construção da esmagadora de oleaginosas em Olindina foi discutida pelo secretário Eduardo Salles no mês passado, durante a realização do Projeto Seagri Itinerante Território de Identidade do Agreste de Alagoinhas/Litoral Norte, com centenas de produtores.
A preocupação de todos é com a insuficiência da produção de oleaginosas para atender às necessidades da esmagadora. O projeto está em fase de terraplenagem da área onde será erguida a esmagadora, e o passo seguinte seria a licitação para a compra dos equipamentos, no valor de R$ 12 milhões, sendo esse o momento ideal para a discussão do que implantar no local, considerando-se as cadeias existentes.
De acordo com o secretário, não há nada decidido, havendo opções de implantação de pequeno laticínio, fábrica de fécula de mandioca, de suco de laranja, ou ainda abatedouro de frango, com possibilidades também para a suinocultura. No entender dos técnicos, o girassol é uma cadeia nova e existem exemplos de insucesso.
Fonte: Tribuna da Bahia
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