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Geógrafo pela Universidade Estadual de Santa Cruz-UESC,Ilhéus/Itabuna; Urbanista pela Universidade do Estado da Bahia, UNEB, Campus Salvador; Especialista em Metodologia para o Ensino Superior, pela Fundação Visconde de Cayru; pós-graduando em Ecologia e Intervenções Ambientais pelo Centro Universitário Jorge Amado, UNIJORGE.

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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Economia - impasse: que indústria instalar em Olindina?

Abatedouro avícola é a opção para Olindina


A indústria que está sendo construída no município de Olindina não vai sair de lá. Nosso objetivo é conscientizar a população de que precisamos repensar o projeto da esmagadora de oleaginosas para o bem de toda região”, afirma o secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, acrescentando que a Cooperativa de Produtores de Olindina (Coopero) continua inserida no projeto e fará a gestão da indústria, independente da destinação. O Território de Identidade Agreste de Alagoinhas/Litoral Norte destaca-se pela produção de grãos, citros, mandioca e leite, 
O projeto de construção da esmagadora de oleaginosas em Olindina, que é da Sudic, foi orçado em R$ 17 milhões, com previsão de gerar apenas 40 empregos na planta, mas se no local for construído um abatedouro avícola, considerando-se a vocação para o milho e a soja de toda região, matéria-prima para a produção de proteína animal, o número de empregos gerados pode chegar perto de mil. 
O secretário lembrou que na região Nordeste, a exemplo de Adustina e Paripiranga, a cultura do milho avança, e já há também plantio de soja, realidade que entusiasmou empresários paulistas do Zanchetta Alimentos, e os levou a manifestar o interesse de implantar uma granja, um frigorífico para o abate e processamento de frangos, e uma fábrica de rações. 
“A Bahia produz apenas 50% da carne de frango que consome, 30% dos ovos e 20% da carne suína”, informou o secretário, destacando que a implantação de uma avícola em Olindina pode alavancar a economia de toda região, gerando emprego e renda. Uma comissão composta por uma especialista em agronegócios da Fundação Banco do Brasil e representantes da Sudic, Seagri/EBDA, Embrapa e Casa Civil, foi constituída para analisar o assunto e apresentar parecer até o final deste mês. 
Comissão discute opções - A comissão foi composta durante reunião realizada no gabinete do secretário da Agricultura, da qual participaram o diretor-presidente da Sudic, Emerson Leal, o coordenador da Casa Civil, Fábio Freitas, o gerente de Desenvolvimento Regional Sustentável do Banco do Brasil, Armando Soares, o presidente da EBDA, Elionaldo Faro, o superintendente de Agricultura Familiar (Suaf) da Seagri, Wilson Dias, e os pesquisadores da Embrapa e EBDA, Hélio Wilson Carvalho, e Edson Alva, além do consultor do MDA, Waldomiro Lima, e o deputado Aderbal Caldas, um dos representantes da região.
A proposta para repensar o projeto de construção da esmagadora de oleaginosas em Olindina foi discutida pelo secretário Eduardo Salles no mês passado, durante a realização do Projeto Seagri Itinerante Território de Identidade do Agreste de Alagoinhas/Litoral Norte, com centenas de produtores. 
A preocupação de todos é com a insuficiência da produção de oleaginosas para atender às necessidades da esmagadora. O projeto está em fase de terraplenagem da área onde será erguida a esmagadora, e o passo seguinte seria a licitação para a compra dos equipamentos, no valor de R$ 12 milhões, sendo esse o momento ideal para a discussão do que implantar no local, considerando-se as cadeias existentes. 
De acordo com o secretário, não há nada decidido, havendo opções de implantação de pequeno laticínio, fábrica de fécula de mandioca, de suco de laranja, ou ainda abatedouro de frango, com possibilidades também para a suinocultura. No entender dos técnicos, o girassol é uma cadeia nova e existem exemplos de insucesso.
Fonte: Tribuna da Bahia

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