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Geógrafo pela Universidade Estadual de Santa Cruz-UESC,Ilhéus/Itabuna; Urbanista pela Universidade do Estado da Bahia, UNEB, Campus Salvador; Especialista em Metodologia para o Ensino Superior, pela Fundação Visconde de Cayru; pós-graduando em Ecologia e Intervenções Ambientais pelo Centro Universitário Jorge Amado, UNIJORGE.

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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Infraestrutura - como andam as obras da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL)

Valec vai renegociar preços da FIOL


As obras de construção da Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol), no trecho compreendido entre Caetité e Ilhéus, na Bahia, com extensão de 537 quilômetros, vão ganhar um novo impulso e possibilitar a retomada de novos postos de trabalho com a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), divulgada no último dia 10, que revogou a medida cautelar determinando a suspensão da medição e pagamento dos dormentes e acessórios fornecidos pelas empresas contratadas em razão de preços fixados acima do valor de mercado. 

A decisão revista pelo TCU recomenda à Valec – Engenharia, Construções e Ferrovias, estatal que administra as obras da Fiol, a renegociação dos preços dos dormentes contratados com base nos novos valores definidos pelo órgão. 

A Valec tem, agora, 90 dias para informar ao Tribunal o resultado das negociações com as empresascontratadas.  A Valec, que já está negociando com as empresas, estima concluir o primeiro trecho da Fiol, entre Caetité e Ilhéus (lotes de 1 a 4), no primeiro semestre de 2014. 

No quinto lote da ferrovia, que compreende o trecho entre Caetité e o oeste baiano, a Valec está refazendo o traçado da linha férrea por recomendação do Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, uma vez que o traçado original passa por cavernas nos municípios de Barreiras, São Félix do Coribe, Santa Maria da Vitória e São Desidério. Por conta da alteração, a previsão da Valec é que esse trecho fique pronto no final de 2015.  

Uma das principais obras do Programa de Aceleração do Crescimento, do governo federal, a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), que ligará Ilhéus, na Bahia, a Figueirópolis, no estado do Tocantins, terá uma extensão total de 1.527 km, dos quais aproximadamente 1.100 km na Bahia, com investimentos estimados em R$ 6 bilhões, e vai transformar-se no eixo ferroviário horizontal do país.  

No litoral sul baiano, no município de Ilhéus, na localidade de Aritaguá, a linha férrea se interligará ao Porto Sul, para onde será escoada toda a produção agrícola do oeste baiano (soja, farelo de soja e milho), além de fertilizantes, combustíveis e minério de ferro. 

Impacto positivo na economia

A construção da ferrovia e a sua interligação com o Porto Sul trarão um grande impacto logístico à região oeste da Bahia e aos estados do Norte e Nordeste do País. 

Além do escoamento da produção do oeste baiano – a nova fronteira agrícola do País –, da redução dos custos dos insumos e do aumento da competitividade do agronegócio, a linha férrea promoverá a integração do polo mais desenvolvido e habitado do Estado, ao longo do litoral da Bahia, reduzindo a pressão e o impacto sobre o meio ambiente na área. 

“Serão criados novos polos agroindustriais no interior do Estado”, avalia o coordenador da Casa Civil, Álvaro Lemos Britto. 

 Outro fator importante para o desenvolvimento das regiões afastadas dos grandes centros urbanos e industriais, segundo ele, é que a Fiol ligará o Tocantins a outras regiões do país por meio da interligação com a Ferrovia Norte-Sul.

Fonte: Tribuna da Bahia

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