Ao copiar para o pen drive arquivos que baixados em uma lan house, por exemplo, pode-se acabar levando para casa, de brinde, algumas pragas virtuais nada desejáveis, como vírus, trojans, spywares e outros tipos de malware, softwares programados para causar danos ou roubar informações disponíveis no computador.
Quem possui em casa mais de uma máquina ligada em rede, por sua vez, pode acabar contaminando todas elas ao transferir os arquivos copiados.
Existem softwares e práticas que podem ser adotadas para proteger melhor os dados e evitar carregar vírus para casa ou espalhá-lo por aí. Fabrício Malaquias, desenvolvedor de softwares de segurança, destaca que a primeira forma de evitar que um malware perigoso seja instalado no pen drive ou cartão de memória é protegendo-o contra a escrita.
“Isso significa que, ao estar protegido, o seu dispositivo só poderá ser lido, ou seja, operações que envolvem a gravação de arquivos não serão permitidas”, salienta.
Na opinião de Malaquias, essa é uma boa dica para viajantes que precisam descarregar ou visualizar fotos em uma lan house. Quase todos os cartões de memória, diz ele, possuem uma pequena trava na lateral que pode ser acionada para evitar que o conteúdo do cartão seja modificado.
“Antes de visualizar os arquivos de um memory card em um computador público ou de estranho, deve-se habilitar a trava de segurança. Só não se pode se esquecer de desbloqueá-lo ao voltar a utilizá-lo na câmera fotográfica, caso contrário as imagens não poderão ser salvas”.
Se o pen drive não possuir trava, o bloqueio contra a escrita, nesse caso, pode ser ativada através de softwares como o ProtegPen, o Thumbscrew e o USB Write Project. “Outra dica é criptografar o sistema de arquivos do pen drive ou protegê-lo com uma senha. Dessa forma, caso esqueça o pen drive plugado na máquina de uma lan house, não se correrá o risco de um estranho ter acesso a informações pessoais”, completa.
Fonte: Tribuna da Bahia
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