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Geógrafo pela Universidade Estadual de Santa Cruz-UESC,Ilhéus/Itabuna; Urbanista pela Universidade do Estado da Bahia, UNEB, Campus Salvador; Especialista em Metodologia para o Ensino Superior, pela Fundação Visconde de Cayru; pós-graduando em Ecologia e Intervenções Ambientais pelo Centro Universitário Jorge Amado, UNIJORGE.

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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Aeroclube Plaza Show - descaso do Judiciário


Aeroclube, uma agonia sem fim à vista



Não há prazo para o julgamento do caso envolvendo o embargo das obras do Aeroclube no Tribunal Regional Federal, da 1ª região, em Brasília. A assessoria do Tribunal informou através de e-mail que “conforme andamento processual, os agravos em questão não constam de pauta de julgamento até o presente momento”. 

Ainda segundo o e-mail, de acordo com o gabinete do juiz encarregado de julgar o caso, o desembargador Carlos Moreira Alves, “não há como prever se entrarão em pauta ainda neste ano, visto o número exacerbado de processos a serem julgados pelo gabinete e por não existir pautas com tamanha antecedência”.

A situação se arrasta a quatro anos, representando sofrimento financeiro e psicológico para os lojistas e uma imagem clara do abandono em Salvador, se transformando num monstrengo que enfeia um dos pontos mais bonitos da capital baiana, sua orla, na região da Boca do Rio. 

A paralisação das obras do Aeroclube, que se iniciou em 2007, gerou e ainda gera prejuízos incalculáveis. Somente com a obra e a manutenção a assessoria do shopping calculou, na época, custos superiores a R$ 100 milhões, sem contar com os danos financeiros individuais de cada um dos lojistas.

No auge das operações, em 1999, ano em que foi inaugurado, o Aeroclube chegou a computar 115 empreendimentos em operação, num mega investimento de R$ 50 milhões e geração de 10 mil empregos diretos e indiretos. Atualmente apenas 20 lojistas mantêm suas lojas em funcionamento amargando prejuízos incalculáveis.

TB acompanha o caso


A Tribuna da Bahia vem acompanhando a situação do Aeroclube - localizado num dos melhores pontos de Salvador, na Orla, o maior shopping a céu aberto da Bahia é hoje um retrato do descaso, abandonado e sem ofertar atrativos a moradores e turistas. 

O mais inacreditável é que, mais de um ano depois da sentença favorável emitida pelo juiz federal da 11ª Vara na Bahia, Saulo Casali, julgando improcedente a ação que embargava as obras de reforma e ampliação do Aeroclube, a situação não mudou porque ainda não houve o julgamento do caso no Tribunal Regional Federal, da 1ª região, em Brasília. O desembargador encarregado, Carlos Moreira Alves, ainda não se manifestou e não há previsão que ele venha se manifestar sobre o caso ainda neste ano, segundo a própria assessoria do Tribunal.

A situação no Aeroclube chama atenção dos baianos. Desde março de 2010 que a Tribuna da Bahia vem noticiando o Aeroclube e já chegou a ouvir empresários e políticos sobre o caso no decorrer da série de reportagens veiculadas desde então. Atualmente o Aeroclube Plaza Show não chega à sombra do que foi nos velhos tempos. De um moderno centro de lazer e entretenimento para a comunidade o Aeroclube se encontra totalmente abandonado. Palco de assaltos e violência, o shopping se transformou num cemitério de sonhos. Os próprios representantes das duas entidades que assinaram a liminar que gerou o embargo nas obras do Aeroclube: Associação Desportiva Beneficente Social da Boca do Rio e, Grupo Cultural e Recreativo Bahia Tribal Ação Social, se manifestaram favoráveis ao fim do embargo, se declarando, inclusive, arrependidos de terem assinado a liminar que gerou o embargo. 
Fonte: Tribuna da Bahia

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