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Geógrafo pela Universidade Estadual de Santa Cruz-UESC,Ilhéus/Itabuna; Urbanista pela Universidade do Estado da Bahia, UNEB, Campus Salvador; Especialista em Metodologia para o Ensino Superior, pela Fundação Visconde de Cayru; pós-graduando em Ecologia e Intervenções Ambientais pelo Centro Universitário Jorge Amado, UNIJORGE.

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sábado, 20 de agosto de 2011

Infraestrutura - nova avenida para Salvador

Linha Viva começa a ser construída



Integrante do Masterplan Salvador Capital Mundial, divulgado pelo prefeito João Henrique no começo de 2010, a Linha Viva começará a ser construída em dezembro. A garantia é da Secretaria de Transporte e Infraestrutura do município. 

Atualmente, a Setin está finalizando a licitação do projeto básico, iniciada em 29 de julho. O governo federal vai destinar R$ 1,3 bilhão na obra, que vai ligar a Rótula do Abacaxi, onde se situa o ponto do trecho 1 do metrô Acesso Norte à região da Paralela, onde será instalado o trecho 2 do metrô. A obra será o primeiro passo efetivo na direção da interligação do sistema de transporte de Salvador.

A previsão de conclusão da obra é de 18 meses. A Linha Viva terá 17,7 quilômetros de extensão, com três faixas de rolamento em cada sentido. A expectativa é de que a circulação entre os dois extremos se dê em 15 minutos, beneficiando cerca de 780 mil pessoas que moram na região cortada pela nova via. Com a criação desta alternativa, a prefeitura espera tirar da Paralela cerca de 30% do tráfego que hoje circula por ela.”Todo esforço para desafogar a Paralela é importante”, avalia o prefeito João Henrique.
Somando as duas obras, mais da metade do fluxo de veículos deste gargalo deixará de circular. A avenida poderá ficar livre de mais 30% do tráfego atual após a inauguração do metrô, que ligará o município de Lauro de Freitas à Rótula do Abacaxi, passando por toda a Paralela. A proposta da prefeitura é de que, com este modal, os ônibus que seguem direto para a cidade da Região Metropolitana de Salvador deixe de circular por esta via. Segundo dados da Transalvador, a Paralela recebe uma média diária de 120 mil veículos em cada sentido, totalizando 240 mil/dia.
De acordo com a Setin, a Linha Viva passará pela área de servidão da rede de transmissão e distribuição de energia da CHESF (razão pela qual chama-se Linha Viva). Cortará ainda os bairros de Pernambués - integrando-se com a Av.Luis Eduardo Magalhães – Narandiba, Saboeiro, Cabula VI, Tancredo Neves, CAB, Alphaville (fazendo integração ao Bairro da Paz), Mussurunga, Parque São Cristóvão, seguindo até a Cia-Aeroporto, final do percurso.
Pedagiada - Pela proposta desenhada na Setin, a Linha Viva deverá ser pedagiada. A secretaria alega necessidade de serviços de manutenção frequentes como justificativa da cobrança. Em seu percurso, a Linha Viva terá acessos laterais, integrando-se a logradouros como as avenidas Edgard Santos, São Rafael, Gal Costa e 29 de Março – via que será ainda construída, ligando a Paralela à BR 324, contemplando a região de Cajazeiras.
Além disso, a Avenida San Martin será reestruturada no trecho que liga a Calçada ao Acesso Norte, com espaços exclusivos para transporte sobre pneus (BRT). “O nosso entendimento está levando em conta a implantação desta rede, atendendo aos moradores de bairros como Subúrbio Ferroviário, Valéria, Pirajá e Cajazeiras, entre outros, ao mesmo tempo em que vamos eliminar pontos altamente críticos do trânsito já identificados pela Transalvador”, destacou o prefeito.

Outros dois projetos do Masterplan proposto em 2010 não prosseguiram. A prefeitura desistiu de desenvolver a Via Histórica – ligando Nazaré ao Centro Histórico – e a Avenida Atlântica, que enfrentou entraves de órgãos ambientais. Esta via também cortaria a Paralela e pode até ser novamente proposta, mas com projeto totalmente novo. Estava prevista na via Atlântica uma ponte pênsil sobre o Parque de Pituaçu, que desta forma também estará suspensa. 

Do Masterplan tiveram continuidade ainda a Rit – Rede Integrada de Transporte – e a série de obras viárias em andamento no município, entre elas, as obras de macrodrenagem e urbanização na Avenida Vasco da Gama, que será ligada ao metrô por meio de BRT – ônibus de transporte rápido. 

Na Rit, metrô, o futuro BRT, trens do Subúrbio (que devem ser transformados em VLT), ônibus convencional e transporte náutico serão interligados num único sistema de transporte. A prefeitura conta com recursos assegurados para os trechos do BRT na Avenida Antônio Carlos Magalhães, Pituba e Rio Vermelho.
Fonte: Tribuna da Bahia

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