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Geógrafo pela Universidade Estadual de Santa Cruz-UESC,Ilhéus/Itabuna; Urbanista pela Universidade do Estado da Bahia, UNEB, Campus Salvador; Especialista em Metodologia para o Ensino Superior, pela Fundação Visconde de Cayru; pós-graduando em Ecologia e Intervenções Ambientais pelo Centro Universitário Jorge Amado, UNIJORGE.

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sábado, 20 de agosto de 2011

Saúde - vacinas: previna-se contra doenças

Você já se vacinou?

As vacinas são essenciais para a proteção contra doenças.

"As campanhas de vacinação são estratégias que visam o controle de doenças de maneira intensiva ou a extensão da cobertura vacinal para complementação do serviço de rotina".

Gotinhas e agulhadas são o desespero de crianças nos postos de vacinação. No entanto, essa é uma etapa importante para a prevenção de doenças e imunização do corpo que nos acompanha do nascimento à melhor idade. Imunização é a capacidade do organismo em reconhecer o agente causador da doença e produzir anticorpos a partir da doença adquirida ou por meio da vacinação, ficando protegido temporária e permanentemente. É definida como a aquisição de proteção imunológica contra uma doença infecciosa.


Existem muitos fatores que diminuem a imunidade, tais como os extremos etários, as carências nutricionais, as doenças de base descompensadas (tais como o diabetes melitus e a insuficiência renal), as doenças imunológicas congênitas ou adquiridas, o uso de medicamentos imunodepressores, a asplenia (ausência da função normal do baço) anatômica ou funcional etc.



Por isso, indivíduos com doenças crônicas, imunodeprimidos, crianças e idosos podem necessitar de esquemas vacinais diferenciados para alcançar a imunidade esperada contra determinada doença. Por exemplo: prematuros menores de 33 semanas ou 2000g necessitam de uma quarta dose da vacina hepatite B para obter a imunidade esperada.



Existem dois tipos de imunidade: aquela natural do organismo e a imunidade artificial das vacinas.


– Imunização Ativa: adquirida em consequência de uma infecção ou artificialmente, mediante a inoculação de agente imunogênico (vacina).

– Imunização Passiva: pode ser obtida naturalmente, por transferência de mãe para filho, ou artificialmente, pela inoculação de anticorpos protetores específicos (soro). 
– Imunidade inespecífica: mecanismo de proteção que se opõem espontaneamente à penetração, multiplicação e persistência dos agentes infecciosos.
– Imunidade específica: apresenta especificidade para os antígenos e memória imunológica.


Vacina


A vacina é uma substância produzida com bactérias ou vírus (ou partes deles) mortos ou enfraquecidos. Ao ser introduzida no corpo do ser humano, a vacina provoca uma reação (imunização) do sistema imunológico, promovendo a produção de anticorpos (leucócitos) contra aquela substância. Dessa forma, a vacina prepara o organismo para que, em caso de infecção por aquele agente patogênico, o sistema de defesa possa agir com força e rapidamente. Assim, a doença não se desenvolve ou, em alguns casos, desenvolve-se de forma branda.



O Programa Nacional de Imunização estabelece três calendários: criança, adolescente, adulto/idoso. Existem algumas vacinas que são especificas de um grupo, a exemplo da vacina Rotavírus, que é especifica para crianças, porém existem vacinas que são comuns aos outros grupos e o que pode diferenciá-las é o esquema de doses e a análise da situação do indivíduo. 



Reações adversas das vacinas



Como qualquer produto farmacêutico nenhuma vacina está isenta de apresentar eventos adversos. Define-se como evento adverso qualquer sintoma que se manifeste após a aplicação de um imunobiológico. Ele pode ser classificado como leve, moderado e grave e, por isso, o indivíduo deve ser orientado a retornar a qualquer unidade de saúde para notificar o evento.



Principais riscos da imunização inadequada



• Eventos adversos (leves, moderados ou graves);
• A doença para a qual pretendia-se a imunidade (Ex: poliomielite pelo vírus vacinal em indivíduos imunodeprimidos); 
• A não proteção contra determinada doença (tratamento com imunodepressores ou com corticosteróides em dose alta, situação que interfere na resposta imunológica do indivíduo).



Contraindicações para a aplicação das vacinas



• Contraindicações gerais à vacinação:
– Alergia grave a uma dose prévia da vacina 
– Alergia grave a um dos componentes da vacina


• Contraindicações às vacinas vivas atenuadas:
– Imunossupressão 
– Transfusão recente de produtos sanguíneos 


Importância da imunização e da realização de campanhas pelo poder público



O foco da saúde pública é a redução de impacto da mortalidade e morbidade causada pela doença na população e, para isso, estudos de custo-efetividade e custo-benefício são avaliados. Além disso, outros critérios, como a produção suficiente da vacina e o orçamento da saúde, pesam na decisão pela inclusão ou não de determinada vacina pelo Programa Nacional de Imunização.



Por isso, as campanhas de vacinação são estratégias que visam o controle de doenças de maneira intensiva ou a extensão da cobertura vacinal para complementação do serviço de rotina.









Calendário Vacinal da Bahia

O calendário vacinal baiano segue a portaria N° 3.318, de 28 de outubro de 2010, do Ministério da Saúde que institui em todo o território nacional, o Calendário Básico de Vacinação da Criança, o Calendário do Adolescente e o Calendário do Adulto e Idoso.
Fonte: iSaúdeBahia

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