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Geógrafo pela Universidade Estadual de Santa Cruz-UESC,Ilhéus/Itabuna; Urbanista pela Universidade do Estado da Bahia, UNEB, Campus Salvador; Especialista em Metodologia para o Ensino Superior, pela Fundação Visconde de Cayru; pós-graduando em Ecologia e Intervenções Ambientais pelo Centro Universitário Jorge Amado, UNIJORGE.

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domingo, 21 de agosto de 2011

Mais trânsito - o caos chega à maior cidade do interior da Bahia


Apesar de ampla e modernizada, Feira ruma para o coma urbano


Detran tem 181.686 veículos cadastrados, o que dá a proporção de um para cada três


Foto: Arisson Marinho/CORREIO
Cruzamento da Presidente Dutra e Maria Quitéria

  
Maior cidade da Bahia depois de Salvador, Feira de Santana tem o que nenhuma outra coirmã do interior conseguiu criar: um plano viário moderno, com vias largas de até cinco pistas livres e anéis rodoviários construídos para desviar os veículos de carga, que tangenciam os limites do município cortado pelas duas maiores BRs do país, a 116 e a 101. Contudo, o traçado não impede que o trânsito de Feira viva momentos típicos da capital, da qual está distante 108 quilômetros.
 
O motivo para a baixa fluidez no trânsito da cidade está nos números. Lá, o Detran tem 181.686 veículos cadastrados, o que dá a proporção de um para cada três dos mais de 551 mil habitantes. Sem contar o fluxo adicional na cidade, que possui 24 municípios em sua microrregião, fora dezenas de outros a quem serve de referência nas áreas de comércio, educação e saúde.

O colapso mostra sua cara em Feira nos três horários de rush: das 7h30 às 8h30; de 12h às 14; e o pior de todos: entre 17h e 19h. No fim da tarde da sexta-feira, 5 de agosto, três grandes avenidas da cidade, todas com nomes de ex-presidentes, estavam congestionadas: Kennedy, Getulio Vargas e Dutra, que são praticamente livres de estacionamentos públicos. 
 
O que não impede que os veículos fiquem enfileirados por até 500 metros, na tentativa de alcançar as vias de escoamento dos veículos que transitam nas pistas principais. Entre os maiores gargalos da cidade está o cruzamento das avenidas Presidente Dutra, a mais larga de Feira, e Maria Quitéria.
 
Por conta do alto fluxo da Dutra, a Maria Quitéria, via de ligação para o anel rodoviário que circunda o município, fica intransitável nos horários de pico. Foi o que restou da homenagem à principal personagem feirense na história da Independência da Bahia. 
Fonte: Correio da Bahia

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