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Geógrafo pela Universidade Estadual de Santa Cruz-UESC,Ilhéus/Itabuna; Urbanista pela Universidade do Estado da Bahia, UNEB, Campus Salvador; Especialista em Metodologia para o Ensino Superior, pela Fundação Visconde de Cayru; pós-graduando em Ecologia e Intervenções Ambientais pelo Centro Universitário Jorge Amado, UNIJORGE.

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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Meio ambiente - transplantar evita cortar árvores


Transplante de árvores


Técnica permite remover árvores do terreno da obra e replantá-las em outro local, evitando o corte do tronco


Fotos: divulgação Rhama Árvores e Paisagismo

Para construir seus empreendimentos dentro de padrões de sustentabilidade, muitas construtoras preferem pagar cerca de 15 vezes o valor do corte de uma árvore para que ela seja cuidadosamente removida de sua posição original e replantada em outro local. "Além disso, em cerca de seis meses a um ano, uma árvore transplantada já recuperou toda sua copa e tamanho, enquanto uma muda levaria 30 anos para chegar ao mesmo porte", explica Valmir Donizeth, diretor da Rhama, empresa especializada no transplante de árvores.

Nilton de Carvalho, engenheiro da Record Planejamento e Construção, concorda com Donizeth. "As árvores replantadas precisam de menos tempo para produzir a beleza e o sombrea­mento que desejamos", explica. A construtora procurou em Minas Gerais uma empresa capaz de realizar o transplante de 50 árvores nas obras de um empreendimento seu em Alagoas. Normalmente, a equipe que participa do transplante de uma árvore é formada por um engenheiro agrônomo e quatro a cinco auxiliares. No caso dos mais de 1.200 transplantes realizados pela Dersa nas obras de ampliação da Marginal Tietê, em São Paulo, o processo também foi acompanhado por engenheiros ambientais e florestais, biólogos e técnicos agrícolas.
Prazos e preços variam de acordo com a dificuldade, como a posição em que a árvore se encontra e o seu porte, sendo normalmente necessário o uso de retroescavadeira e caminhão com guincho hidráulico. Detalhes como esses são definidos em um laudo feito pela empresa contratada, que só inicia o procedimento após comprovar que a árvore está saudável para o transplante.

TRANSPLANTE
Passo 1

Fotos: divulgação Rhama Árvores e Paisagismo

1 Primeiro, deve ser realizada uma escavação criteriosa ao redor dos troncos das árvores que serão retiradas, com a finalidade de formar torrões (blocos compostos pelas raízes da planta mais a terra a seu redor).


Atenção
As árvores não podem ser mantidas nestas condições por um período muito longo. Suas raízes principais precisam se manter ligadas ao solo para suprir a planta com água e nutrientes.



Passo 2
Fotos: divulgação Rhama Árvores e Paisagismo

2 Os torrões são envolvidos com sacos de estopa e com amarrações feitas de barbante de sisal e arame, com o objetivo de mantê-los protegidos no momento em que forem transpor­tados.


Passo 3
Fotos: divulgação Rhama Árvores e Paisagismo

3 Dependendo do porte da árvore, é preciso utilizar também torniquetes e até estruturas de madeira para segurar o torrão. 


Passo 4
Fotos: divulgação Rhama Árvores e Paisagismo

4 A árvore é então erguida por um guincho hidráulico adequado (munck ou guindaste). O planejamento do transporte é importante para evitar acidentes. 


Passo 5
Fotos: divulgação Rhama Árvores e Paisagismo

5 O local definitivo que irá abrigar a árvore deve ter um buraco escavado com dimensões pouco maiores que as dos torrões. Depois que ela é posicionada, o buraco é novamente preenchido com terra. 


Acompanhamento
Nos dois primeiros meses após o transplante, um engenheiro-agrônomo deve acompanhar a adaptação da árvore, pois esse é o período em que ocorre a rebrota de gemas e raízes.


 Fonte: PINIweb

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