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Geógrafo pela Universidade Estadual de Santa Cruz-UESC,Ilhéus/Itabuna; Urbanista pela Universidade do Estado da Bahia, UNEB, Campus Salvador; Especialista em Metodologia para o Ensino Superior, pela Fundação Visconde de Cayru; pós-graduando em Ecologia e Intervenções Ambientais pelo Centro Universitário Jorge Amado, UNIJORGE.

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sábado, 23 de julho de 2011

Infraestrutura - reforma da maior feira livre de Salvador

Feirantes serão transferidos em setembro




A transferência dos primeiros feirantes de São Joaquim para boxes temporários construídos no antigo galpão da Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba), batizado de Galpão Água de Meninos, já possui uma data definida para ocorrer. Segundo a diretora de planejamento e habitação da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), Lívia Gabrieli, a migração inaugural dos comerciantes para os novos armazéns, construídos ao lado da feira, deve ser realizada a partir de setembro, em conjunto com o início das obras de requalificação da enseada, considerada a segunda fase das obras de São Joaquim.

“Já temos 37% da primeira etapa concluída. A segunda fase já está em processo de licitação e deve começar a sair do papel em agosto ou setembro deste ano. De início, cerca de 200 comerciantes devem ser transferidos para os boxes. Antes de ocupar a nova estrutura, eles passarão por um treinamento, que visa qualificar o serviço prestado. A última parte da requalificação será a do miolo da feira. A previsão é que a obra esteja totalmente concluída em janeiro de 2013”, afirmou Lívia Gabrieli.

Conforme o planejamento da Conder, os comerciantes serão alocados no galpão de forma gradativa. A cada fase das obras de revitalização, pouco mais de 200 feirantes deverão ocupar as novas estruturas, construídas com ligação de água, energia, esgoto, além de balcões e câmaras frigoríficas, tudo de acordo com as exigências da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No total, foram construídos 221 boxes entre as áreas interna e externa do galpão. 

As unidades serão destinadas para o comércio de frutas, verduras, cereais, carnes, peixes, artesanato, artigos religiosos e outros bens de consumo tradicionais da Feira de São Joaquim. 

Algumas estruturas construídas na área externa serão utilizadas exclusivamente para a venda de animais vivos, como galinhas e bodes. Outras foram destinadas especialmente para abrigar pequenos restaurantes. Alguns boxes abrigarão também comerciantes atacadistas. Para tanto, foi construído um pátio de carga e descarga, assim como um estacionamento para caminhões e para visitantes no horário comercial.

De acordo com a Conder, a obra de requalificação da feira consumirá um investimento total de R$36 milhões, com aportes do Governo do Estado e do Ministério do Turismo. Durante a reforma, serão executados serviços de drenagem, abastecimento de água e rede de esgoto, iluminação pública, telefonia e rede de gás. Dos 1339 boxes existentes na feira, 879 serão demolidos e reconstruídos. Os outros 460 restantes serão totalmente reformados, com atividades agrupadas por seguimento.

Bares e restaurantes


Outros 876 estabelecimentos comerciais denominados de bancas, dispostos entre as ruas da feira, também serão contemplados no projeto. Cerca de 60% do espaço de São Joaquim será coberto com telhas metálicas e na parte do fundo haverá a abertura para o mar da Baía de Todos os Santos, integrando atividades comerciais, serviços de bares e restaurantes e também espaços de lazer e contemplação.

Considerada a maior feira livre da Bahia, São Joaquim foi criada em 1964, após a destruição da Feira de Água de Meninos por um grande incêndio. Ela ocupa uma área de aproximadamente 38.500 metros quadrados, com mais de 60 ruas distribuídas em 67 quadras. Nela trabalham mais de sete mil pessoas, entre feirantes, ambulantes, carregadores e estivadores.

“Será um equipamento de comércio, mas também de cultura. Estamos trabalhando para conservar o valor simbólico que a feira possui. Não será um novo espaço, São Joaquim não perderá suas características. Apenas vamos recuperar a feira, conservando seus principais aspectos”, disse Gabrieli.
Fonte: Tribuna da Bahia


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