A tarde de sábado do dia 23 de julho ficou mais triste, inclusive este que vos escreve. Morre aos 27 anos aquela que seria uma das maiores promessas da nova geração da soul music, Amy Winehouse.
Juntamente com suas compatriotas Joss Stone e Corinne Bailey Rae, Amy tinha tudo para fazer sucesso, mas na sua trajetória surgiram o álcool, as drogas e uma péssima companhia: o marido. Suas músicas são bem tocadas, arranjos muito bons e, acima de tudo, a voz e o seu jeito de cantar, expondo ao mesmo tempo fragilidade e talento.
Seu último trabalho, Back to Black (de volta ao escuro), talvez aqui estivesse a tradução do inferno em que se transformou a sua vida, foi muito bem aceito pela crítica mundial rendendo-lhe cinco prêmios Grammy. Todas as músicas valem a pena ser ouvidas, com destaque para Rehab (reabilitação), onde a mesma recusa-se a internar-se em uma clínica para dependentes químicos; Wake Up Alone (acordar sozinha); Love Is A Losing Game (o amor é um jogo perdido); Tears Dry On Their Own ( as lágrimas não secam sozinhas); e, claro, a música-título do CD: Back To Black (de volta ao escuro) e aqui para nós, o arranjo desta música é sensacional. Vale a pena ouvir.
Talvez o caro leitor tenha percebido as semelhanças entre os títulos das músicas e a vida da cantora, mas era isso mesmo, Amy cantava a sua vida.
Amy juntar-se-á a outros talentos que se foram precocemente: Curt Cobain (do grupo Nirvana), Jimmy Hendrix, Jannis Joplin e porque não a nossa Elis Regina. Vai deixar muitas saudades.
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